Alain Juppé condenado
O antigo primeiro-ministro francês, Alain Juppé, foi considerado culpado num caso de financiamento ilegal e condenado a 18 meses de pena suspensa e a dez anos de afastamento da vida política.
Alain Juppé é acusado de, entre 1988 e 1995, enquanto secretário-geral do RPR, ter colaborado num sistema em que empregados do partido eram pagos por empresas privadas ou pela Câmara de Paris apesar de ali não exercerem quaisquer funções. Embora admitindo a existência de «uma certa desordem», a qual afirma ter procurado resolver quando assumiu funções, Juppé garantiu que desconhecia esta situação.
No entanto, o seu director de gabinete, Yves Cabana, acabou por confessar aos juízes que «toda a gente (no RPR) sabia» do sistema de empregos fictícios. Investigados e interrogados, os empresários envolvidos, sobretudo do sector da construção civil, denunciaram um ambiente de pressão, no qual pairava a ameaça de serem afastados das obras em Paris, autarquia presidida até 1995 pelo actual chefe de Estado francês, Jacques Chirac.
Juppé, que era visto como um dos potenciais candidatos às eleições presidenciais de 2007, ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 1995 e 1997, é actualmente presidente da União para um Movimento Popular (UMP), partido que detém a maioria parlamentar e onde foi integrada a União para a República (Rassemblement pour la Republique, RPR). Exerce também as funções de presidente da Câmara Municipal de Bordéus.
A defesa de apresentou de imediato recurso da decisão, anunciada na sexta-feria,30, pelo Tribunal de Nanterre, procedimento que suspende automaticamente a sentença, incluindo a inelegibilidade.
Alain Juppé é acusado de, entre 1988 e 1995, enquanto secretário-geral do RPR, ter colaborado num sistema em que empregados do partido eram pagos por empresas privadas ou pela Câmara de Paris apesar de ali não exercerem quaisquer funções. Embora admitindo a existência de «uma certa desordem», a qual afirma ter procurado resolver quando assumiu funções, Juppé garantiu que desconhecia esta situação.
No entanto, o seu director de gabinete, Yves Cabana, acabou por confessar aos juízes que «toda a gente (no RPR) sabia» do sistema de empregos fictícios. Investigados e interrogados, os empresários envolvidos, sobretudo do sector da construção civil, denunciaram um ambiente de pressão, no qual pairava a ameaça de serem afastados das obras em Paris, autarquia presidida até 1995 pelo actual chefe de Estado francês, Jacques Chirac.
Juppé, que era visto como um dos potenciais candidatos às eleições presidenciais de 2007, ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 1995 e 1997, é actualmente presidente da União para um Movimento Popular (UMP), partido que detém a maioria parlamentar e onde foi integrada a União para a República (Rassemblement pour la Republique, RPR). Exerce também as funções de presidente da Câmara Municipal de Bordéus.
A defesa de apresentou de imediato recurso da decisão, anunciada na sexta-feria,30, pelo Tribunal de Nanterre, procedimento que suspende automaticamente a sentença, incluindo a inelegibilidade.