As quatro principais federações do ensino em França (FERC-CGT, FSU, UNSA-Education e SGEN-CFDT) realizaram na terça-feira, 25, um dia de greve nacional, que ficou marcado por manifestações em várias regiões, designadamente na capital, em protesto contra os cortes orçamentais anunciados para o próximo ano lectivo.
O governo prevê a criação de 1500 novos postos de trabalho nas escolas para um aumento de 53 mil alunos e a supressão de quatro mil lugares nos estabelecimentos que irão perder cerca de 30 mil estudantes. Na mesma lógica, os recrutamentos não compensam os professores que se reformam, assistindo-se ainda a uma redução de mais de 40 mil trabalhadores não-docentes.