Contra a privatização da CP
O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) manifestou, na passada semana, em nota de imprensa, profunda preocupação e o seu veemente protesto face às afirmações produzidas pelo presidente do Conselho de Administração da CP a um órgão de comunicação social, onde manifesta interesse em privatizar as linhas suburbanas de Lisboa e Porto.
«Depois de serem feitos investimentos de muitos milhares de euros, à custa do erário público, na modernização e melhoria de infra-estruturas e material circulante, eis que o Governo, tudo indica, está disponível para, através da privatização, alienar parte importante deste património público, seguramente as partes mais restáveis», denuncia o documento do MUSP, que alerta que as privatizações «têm contribuído para que os preços aumentem consideravelmente se que a qualidade dos serviços prestados ou das instalações melhore, com evidentes prejuízos para os utentes e trabalhadores».
«Depois de serem feitos investimentos de muitos milhares de euros, à custa do erário público, na modernização e melhoria de infra-estruturas e material circulante, eis que o Governo, tudo indica, está disponível para, através da privatização, alienar parte importante deste património público, seguramente as partes mais restáveis», denuncia o documento do MUSP, que alerta que as privatizações «têm contribuído para que os preços aumentem consideravelmente se que a qualidade dos serviços prestados ou das instalações melhore, com evidentes prejuízos para os utentes e trabalhadores».