Privilegiar o contacto pessoal
Tal como por todo o País, também em Setúbal, por onde andou no sábado Ilda Figueiredo, os apoios são conquistados um a um, ouvindo os problemas e apontando caminhos.
Ilda Figueiredo conquista apoios conversando e ouvindo as pessoas
O dia começou nas ruas da Baixa da Banheira, com uma arruada. Ilda Figueiredo, Carlos Carvalhas, Heloísa Apolónia e várias dezenas de activistas da CDU, percorreram as ruas da localidade operária do concelho da Moita e ouviram as queixas e os protestos dos trabalhadores e das populações. No distrito do País com a maior taxa de desemprego – o dobro da média nacional – esta era previsivelmente a principal queixa feita pelas populações à candidata comunista. E foi a principal, mas esteve longe de ser a única. A saúde e os baixos salários e reformas foram outras das preocupações de muitos quantos desabafavam com a candidata da CDU, que não nega a ninguém uma palavra de confiança e de luta.
O Montijo foi o destino seguinte, nomeadamente o mercado da Reforma Agrária, onde pequenos agricultores vendem directamente a sua produção. Mas as vendas já tiveram melhores dias, como pôde constatar Ilda Figueiredo e a restante comitiva da CDU. «Há pouca massa», desabafa um comerciante. «Pois há, por isso é que é preciso castigar o Governo – respondeu Ilda Figueiredo –, votando CDU.»
Apresentando-se a todos os comerciantes e entregando a cada um deles um folheto da CDU, Ilda Figueiredo atacou a PAC e os prejuízos que acarreta para os pequenos agricultores. Não raramente era reconhecida. «Vejo-a várias vezes na televisão», diz uma vendedora. «Então sabe que somos nós que defendemos os seus interesses», respondeu a candidata. «Se gosta do que ouve, vote na CDU», concluiu Ilda Figueiredo.
Se a rejeição ao Governo e à sua política era unânime no mercado da Reforma Agrária, já o mesmo não acontecia em relação ao apoio à CDU, já que muitos, descrentes após anos de promessas , preferiam optar pela abstenção. Ilda Figueiredo deu-se a este debate e, um a um, procurou convencer os indecisos. Talvez não os tenha convencido a todos, mas no final da conversa, vários foram os comerciantes e clientes que garantiram o seu voto na CDU. «Já votei no PSD e no PS, agora vou votar em vocês», prometeu uma cliente do mercado.
Antes de terminar o dia, com o comício no Seixal (que damos nota na página anterior), Ilda Figueiredo ainda participaria num almoço em Alcochete e num jantar em Setúbal, com apoiantes da CDU. Pelo meio, numa iniciativa com intelectuais e quadros técnicos realizada em Almada, a cabeça de lista da CDU retomou o tema da defesa da língua portuguesa como língua de trabalho na União Europeia.
Já na semana anterior, a candidata comunista tinha andado pelo distrito de Setúbal, mais exactamente pelo concelho do Barreiro, onde se realizou uma arruada e um comício.
O Montijo foi o destino seguinte, nomeadamente o mercado da Reforma Agrária, onde pequenos agricultores vendem directamente a sua produção. Mas as vendas já tiveram melhores dias, como pôde constatar Ilda Figueiredo e a restante comitiva da CDU. «Há pouca massa», desabafa um comerciante. «Pois há, por isso é que é preciso castigar o Governo – respondeu Ilda Figueiredo –, votando CDU.»
Apresentando-se a todos os comerciantes e entregando a cada um deles um folheto da CDU, Ilda Figueiredo atacou a PAC e os prejuízos que acarreta para os pequenos agricultores. Não raramente era reconhecida. «Vejo-a várias vezes na televisão», diz uma vendedora. «Então sabe que somos nós que defendemos os seus interesses», respondeu a candidata. «Se gosta do que ouve, vote na CDU», concluiu Ilda Figueiredo.
Se a rejeição ao Governo e à sua política era unânime no mercado da Reforma Agrária, já o mesmo não acontecia em relação ao apoio à CDU, já que muitos, descrentes após anos de promessas , preferiam optar pela abstenção. Ilda Figueiredo deu-se a este debate e, um a um, procurou convencer os indecisos. Talvez não os tenha convencido a todos, mas no final da conversa, vários foram os comerciantes e clientes que garantiram o seu voto na CDU. «Já votei no PSD e no PS, agora vou votar em vocês», prometeu uma cliente do mercado.
Antes de terminar o dia, com o comício no Seixal (que damos nota na página anterior), Ilda Figueiredo ainda participaria num almoço em Alcochete e num jantar em Setúbal, com apoiantes da CDU. Pelo meio, numa iniciativa com intelectuais e quadros técnicos realizada em Almada, a cabeça de lista da CDU retomou o tema da defesa da língua portuguesa como língua de trabalho na União Europeia.
Já na semana anterior, a candidata comunista tinha andado pelo distrito de Setúbal, mais exactamente pelo concelho do Barreiro, onde se realizou uma arruada e um comício.