A iniciativa, que se realizou na Junta de Freguesia do Vilar, teve como objectivo, promover a reflexão e o debate entre os eleitos e apoiantes da CDU sobre o trabalho realizado desde as últimas eleições, proceder a uma avaliação da actuação das outras forças políticas, e perspectivar a acção futura tendo em vista as eleições autárquicas de 2005.
«A convocação do encontro da CDU sobre o trabalho autárquico corresponde à atenção que a CDU tem prestado a esta importante esfera da vida local e às responsabilidade que a sua presença e intervenção nas autarquias criaram e ampliaram neste mandato 2001-2005», afirmou, na intervenção da abertura, Ricardo Miguel, da Comissão Coordenadora da CDU do Cadaval.
Esta reunião, que contou com a participação de autarcas, apoiantes da CDU e de Jorge Amador, membro do Comité Central do PCP, foi ainda expressão da necessidade de, perante novos problemas, alterações operadas no enquadramento do Poder Local e insuficiências que têm vindo a manifestar-se no trabalho das autarquias e na acção local, encontrar novas respostas e adoptar medidas que contribuam para melhorar a acção dos eleitos para garantir uma intervenção da CDU mais ampla e decidida sobre os problemas locais.
Exemplo disso é o trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia de Vilar, uma equipa CDU composta por independentes, que tem operado enormes transformações expressas na edição do Boletim da Freguesia, nas reuniões públicas da Junta e Assembleia, criação de um horário de atendimento à população, na atenção prestada à educação, mesmo perante a incapacidade da Câmara em acompanhar o dinamismo e as reivindicações destes.
«A acção da CDU distancia-se das restantes forças políticas pelo espírito crítico, reivindicativo, pelo inconformismo com que apresenta, pelas propostas e medidas que defende», continuou Ricardo Miguel, sublinhando que, pelo contrário, «deparamo-nos com um PSD cada vez mais desacreditado pelas sucessivas trapalhadas políticas e incumprimento das promessas apresentadas aos eleitores».
Entretanto, defendendo o concelho e a vida colectiva perante a gestão de direita, a acção combativa, o conhecimento dos problemas, a firme e coerente oposição, Ricardo Miguel destacou, lembrando as eleições autárquicas de 2005, que «é necessário potenciar a oposição pela proposta alternativa, pela denúncia, pela mobilização da população, pela participação dos cidadãos rasgando perspectivas de esperança e de futuro».