A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) apelou à ministra da Educação que resolva o problema dos alunos que são deslocados das suas áreas de residência por falta do curso pretendido ou de vagas.
Numa carta aberta à ministra Maria do Carmo Seabra, a CONFAP diz ter sido «nos últimos dias inundada de protestos de pais e encarregados de educação que no processo de matrículas dos seus filhos e educandos deparam com as maiores dificuldades em fazer prevalecer junto da administração aos seus direitos».
De acordo com a CONFAP, esta situação verifica-se nas matrículas do 2.º ciclo do ensino básico em que as escolas esgotaram a sua capacidade de recepção de alunos.
A Confederação, que diz ter recebido dezenas de queixas, denuncia também o caso do Centro da Área Educativa do Douro Sul que não disponibilizou o curso de economia em qualquer uma das suas escolas secundárias.
Na carta aberta, a CONFAP pede que o despacho que estabelece as prioridades na matrícula dos alunos seja entendido pela perspectiva dos interesses das famílias e não exclusivamente da administração escolar. Exige ainda que sejam criadas condições regionais de oferta de todos os cursos do ensino secundário.