Câmara quer controlar informação
A Comissão Concelhia da Covilhã do PCP acusou, no passado dia 3 de Novembro, a Câmara Municipal da Covilhã de tentativa de «domesticar a comunicação social» e colocá-la ao seu serviço.
As provas são claras para o PCP. As atitudes arrogantes e autoritárias do presidente do município, diz, começaram em Setembro, quando aquele edil empurrou o microfone a uma jornalista, impedindo-a de assistir a um encontro, a que só três jornalistas tiveram acesso. Posteriormente, em Outubro, num fax dirigido ao presidente da Cooperativa de uma Estação de Rádio, a Câmara decidiu «explicar» como as notícias sobre as actividades da autarquia deveriam passar a ser transmitidas, acusando os jornalistas de estarem ao serviço de forças políticas minoritárias, razão por que «não mereciam» qualquer abertura institucional daquela «para contactos futuros». Mais, ameaçou que não seriam feitas quaisquer declarações àquela Rádio, enquanto «os actuais jornalistas» lá se mantivessem.
Para o PCP, estes comportamentos revelam a «imensa falta de cultura democrática» que caracteriza o actual presidente da Câmara, que «nunca se deu bem com aquilo e aqueles que não controla». Aliás, esta «apetência totalitária» é clara quando se sabe que um vereador da maioria é «coordenador de programação e um funcionário da autarquia é director da Estação de Rádio em causa.
As provas são claras para o PCP. As atitudes arrogantes e autoritárias do presidente do município, diz, começaram em Setembro, quando aquele edil empurrou o microfone a uma jornalista, impedindo-a de assistir a um encontro, a que só três jornalistas tiveram acesso. Posteriormente, em Outubro, num fax dirigido ao presidente da Cooperativa de uma Estação de Rádio, a Câmara decidiu «explicar» como as notícias sobre as actividades da autarquia deveriam passar a ser transmitidas, acusando os jornalistas de estarem ao serviço de forças políticas minoritárias, razão por que «não mereciam» qualquer abertura institucional daquela «para contactos futuros». Mais, ameaçou que não seriam feitas quaisquer declarações àquela Rádio, enquanto «os actuais jornalistas» lá se mantivessem.
Para o PCP, estes comportamentos revelam a «imensa falta de cultura democrática» que caracteriza o actual presidente da Câmara, que «nunca se deu bem com aquilo e aqueles que não controla». Aliás, esta «apetência totalitária» é clara quando se sabe que um vereador da maioria é «coordenador de programação e um funcionário da autarquia é director da Estação de Rádio em causa.