Sem qualquer aviso prévio, a Câmara Municipal de Coimbra instalou câmaras de filmar nos Serviços de Higiene no Algar, apesar de o Código de Trabalho obrigar à consulta da Comissão de Trabalhadores e a um pedido de autorização à Comissão Nacional de Dados, a quem tem de justificar a sua inquestionável necessidade.
A célula do PCP na Câmara de Coimbra denunciou imediatamente a situação, exigindo que as câmaras fossem retiradas e as filmagens em arquivo destruídas, já que, em sua opinião, o que elas pretendiam era reforçar ilegalmente, por meios técnicos, a vigilância profissional dos trabalhadores. Aliás, pela sua localização, seria impossível destinarem-se a vigiar os carros em fim de vida.
Na sequência desta denúncia o director do Ambiente, Veiga Simão, mandou desligar as câmaras mas os comunistas consideram esta medida insuficiente. Exigem a destruição das filmagens e que Câmara explique as razões que a levaram a requerer a sua instalação.