Nos CTT, o mandato da administração de Carlos Horta e Costa expirou em Dezembro. Mas, mesmo aguardando substituição, o presidente e os administradores «estão a actuar como péssimos gestores e a deixar a empresa armadilhada para quem vier a seguir». A denúncia foi feita pelo Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações, que apontou algumas «medidas de fundo para os próximos anos» tomadas neste início de ano: a insistência em colocar no Serviço Nacional de Saúde os trabalhadores e beneficiários do IOS (sistema de Saúde da empresa), a alienação de responsabilidades dos CTT em estações, a criação de um novo banco com o Banif (ficando em posição minoritária, depois de ter destruído o Banco Postal, onde a empresa estava em igualdade com a CGD). O SNTCT/CGTP-IN apela aos trabalhadores para manifestarem o seu desagrado e a sua indignação, notando que o ministro das Comunicações, António Mexia, «tem a obrigação de estar atento e de impedir o presidente do CA dos CTT de exorbitar as suas actuais competências»