Neonazis invadem em Dresden
Apesar das ameaças do governo federal de proibir a manifestação neonazi anunciada para domingo, dia 13, em Dresden, milhares de pessoas convocadas pelo partido de extrema-direita NPD desfilaram na cidade, no 60.º aniversário dos bombardeamentos aliados.
Com esta acção, os neonazis pretenderam fazer esquecer a responsabilidade dos alemães na guerra e acusar os aliados de terem cometido, em 13 de Fevereiro de 1945, «um holocausto com bombas».
Em resposta, 50 mil pessoas concentraram-se, à noite, no centro da cidade para protestar contra a presença da extrema-direita.
O recrudescimento do neonazismo relançou o debate na Alemanha sobre a interdição destas formações políticas, em particular do NPD, partido que obteve 9,2 por cento nas eleições regionais na Saxónia, de 19 de Setembro. O governo de Gerhard Schroeder conta apresentar na próxima semana um projecto de lei com vista a facilitar a proibição de manifestações e concentrações nazis em localidades historicamente sensíveis como antigos campos de concentração ou junto ao novo memorial ao holocausto, em Berlim.
Com esta acção, os neonazis pretenderam fazer esquecer a responsabilidade dos alemães na guerra e acusar os aliados de terem cometido, em 13 de Fevereiro de 1945, «um holocausto com bombas».
Em resposta, 50 mil pessoas concentraram-se, à noite, no centro da cidade para protestar contra a presença da extrema-direita.
O recrudescimento do neonazismo relançou o debate na Alemanha sobre a interdição destas formações políticas, em particular do NPD, partido que obteve 9,2 por cento nas eleições regionais na Saxónia, de 19 de Setembro. O governo de Gerhard Schroeder conta apresentar na próxima semana um projecto de lei com vista a facilitar a proibição de manifestações e concentrações nazis em localidades historicamente sensíveis como antigos campos de concentração ou junto ao novo memorial ao holocausto, em Berlim.