A greve no sector das limpezas industriais teve uma adesão de cerca de 80 por cento na segunda-feira, afectando hospitais, transportes, centros comerciais, escritórios e fábricas, anunciou ao início da noite o STAD/CGTP-IN. Para anteontem estava marcado um segundo dia de luta, em defesa do contrato colectivo de trabalho. O sindicato acusa a associação patronal de querer forçar a caducidade do CCT, usando os mecanismos fornecidos pelo Código do Trabalho e prejudicando cerca de 50 mil trabalhadores, a maioria dos quais são mulheres. «O desespero das empresas face à enorme adesão à greve» ficou evidenciado em vários casos de actuações ilegais, comentou o sindicato, apontando situações ocorridas na ISS (Aeroporto de Lisboa), na Iberlim (Hospital Amadora-Sintra), na Vadeca (IPO do Porto).