Protesto defende Amazónia

Mais de uma dezena de membros das associações ambientalistas Greenpeace e Quercus bloquearam, anteontem, o acesso de material e viaturas à empresa Vi­caima, em Vale de Cambra, em protesto contra o uso de madeira não certificada.
Alguns dos activistas acabaram por ser detidos pela polícia depois de uma manhã agitada que começou com o esclarecimento da situação junto dos trabalhadores daquela unidade de transformação de madeira.
Os operários foram autorizados a entrar, mas os elementos da administração da Vi­caima não.
Os manifestantes, acorrentados aos portões da empresa, tentaram obter garantias da parte dos diversos responsáveis da fábrica no sentido desta não usar matéria-prima proveniente do abate ilegal de árvores na selva amazónica, mas a resposta não foi positiva.
No calor da discussão, diversos activistas foram mesmo agredidos, isto apesar da GNR se encontrar no local desde o início da concentração.
Anteriormente, as associações tentaram impedir o acesso de um navio à doca de Leixões por suspeitarem que a embarcação transportava material ilegal proveniente da Amazónia, acção igualmente acompanhada e travada pelas autoridades portuguesas.


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