Dinamismo e convicção
A CDU promoveu, recentemente, na Adega do Arrufo, um almoço de apresentação pública dos candidatos à presidência da Câmara, João Manuel Casaca Português, e Assembleia Municipal de Cuba, Maria da Conceição Abranches Viega Mousinho Esta iniciativa contou com a participação de António Filipe, membro do Comité Central, deputado do PCP na Assembleia da República e vice-presidente da Assembleia da República.
«Quando decidi aceitar este desafio fi-lo com a convicção de que a minha candidatura seria a bandeira de indignação face ao clientelismo e à má gestão da autarquia, mas seria também e fundamentalmente uma “lufada de ar fresco” no forma como se serve e com se trabalha com as pessoas», afirmou João Português, apresentando-se «sem demagogias e sem eleitoralismo, mas sim com um forte sentido de respeito por toda a população de Cuba».
Durante a iniciativa, onde participaram cerca de 200 pessoas, o João Português acusou o Executivo autárquico (PS) de, em apenas oito anos, ter contraído uma dívida de um milhão de contos.
«Parece-nos evidente que no desenvolvimento económico, o concelho de Cuba regrediu e muito neste últimos oito anos. Aliás, basta ter acesso a algumas estatísticas regionais para comprovar que os indicadores como o emprego, a habitação, o número de sociedades sediadas ou os transportes decresceram e muito, nestes últimos anos. O concelho de Cuba perdeu peso demográfico e económico, porque nada foi feito para inverter a situação e ai, queiram ou não, a actual gestão socialista tem uma grande responsabilidade», acusou o candidato da CDU, avisando que «este tipo de gestão casuística, de obra a avulso, que é praticado em Cuba, tem os dias contados».
Propostas de futuro
O cabeça de lista para a Câmara Municipal de Cuba avançou ainda com algumas propostas.
«Procederemos à elaboração de um Plano estratégico de Desenvolvimento do Concelho, tendo em vista o aproveitamento integral da rede ferroviária e das potencialidades geradas pela abertura para fins civis da Base Aérea de Beja e pelo Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva. Os 5400 hectares de regadio previstos para Cuba serão potenciadores de novas culturas agrícolas e de fixação de indústria e agro-indústria, que beneficiarão, por sua vez, das facilidades de escoamento decorrentes daquelas infra-estruturas. Todos estes factores merecem um estudo aprofundado, que será equacionado no Plano Estratégico, tendo por base a excelente localização geográfica de Cuba e suas condições naturais como factor de desenvolvimento», prometeu João Português. A criação de um Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento, a efectiva construção do Parque Industrial e a fixação de jovens no concelho foram outras das, muitas, propostas apresentadas.
No final, João Português dirigiu-se aos mais jovens: «Sabemos que durante estes oito anos foram enganados, sabemos que todas as promessas para os jovens não foram cumpridas, mas é nossa intenção recompensá-los se confiarem em nós, temos em carteira, uma série de medidas que se formos eleitos trarão para Cuba, mais emprego, habitação para jovens a preço controlados, mais e melhor cultura, mas também é necessário que participem, não é voltando as costas, não é ignorando os problemas, que estes se resolvem.»
Candidatos da CDU
João Manuel Casaca Português, 33 anos, é Professor Universitário, licenciado em Serviço Social, e doutorando em Globalização, Multiculturalismo e Exclusão Social, na Universidade de Huelva. Na sua carreira académica, é autor de alguns estudos sobre a relação entre o Poder local e o Desenvolvimento Regional. É coordenador do Núcleo de Relações Internacionais do Instituto Superior de Serviço Social de Beja, local onde trabalha, e Membro da Direcção da Cooperativa de Ensino Superior, Desenvolvimento Social, Económico e Tecnológico de Lisboa.
É eleito pela CDU na Assembleia de Freguesia de Cuba. No plano partidário, é membro da DORBE do PCP e Coordenador da Comissão Concelhia de Cuba.
Maria da Conceição Abranches Veiga Mousinho, 45 anos, Professora, licenciada em Português e Francês. É Directora de Turma e Presidente da Assembleia da Escola Básica Integrada Fialho de Almeida de Cuba, local onde trabalha.
«Quando decidi aceitar este desafio fi-lo com a convicção de que a minha candidatura seria a bandeira de indignação face ao clientelismo e à má gestão da autarquia, mas seria também e fundamentalmente uma “lufada de ar fresco” no forma como se serve e com se trabalha com as pessoas», afirmou João Português, apresentando-se «sem demagogias e sem eleitoralismo, mas sim com um forte sentido de respeito por toda a população de Cuba».
Durante a iniciativa, onde participaram cerca de 200 pessoas, o João Português acusou o Executivo autárquico (PS) de, em apenas oito anos, ter contraído uma dívida de um milhão de contos.
«Parece-nos evidente que no desenvolvimento económico, o concelho de Cuba regrediu e muito neste últimos oito anos. Aliás, basta ter acesso a algumas estatísticas regionais para comprovar que os indicadores como o emprego, a habitação, o número de sociedades sediadas ou os transportes decresceram e muito, nestes últimos anos. O concelho de Cuba perdeu peso demográfico e económico, porque nada foi feito para inverter a situação e ai, queiram ou não, a actual gestão socialista tem uma grande responsabilidade», acusou o candidato da CDU, avisando que «este tipo de gestão casuística, de obra a avulso, que é praticado em Cuba, tem os dias contados».
Propostas de futuro
O cabeça de lista para a Câmara Municipal de Cuba avançou ainda com algumas propostas.
«Procederemos à elaboração de um Plano estratégico de Desenvolvimento do Concelho, tendo em vista o aproveitamento integral da rede ferroviária e das potencialidades geradas pela abertura para fins civis da Base Aérea de Beja e pelo Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva. Os 5400 hectares de regadio previstos para Cuba serão potenciadores de novas culturas agrícolas e de fixação de indústria e agro-indústria, que beneficiarão, por sua vez, das facilidades de escoamento decorrentes daquelas infra-estruturas. Todos estes factores merecem um estudo aprofundado, que será equacionado no Plano Estratégico, tendo por base a excelente localização geográfica de Cuba e suas condições naturais como factor de desenvolvimento», prometeu João Português. A criação de um Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento, a efectiva construção do Parque Industrial e a fixação de jovens no concelho foram outras das, muitas, propostas apresentadas.
No final, João Português dirigiu-se aos mais jovens: «Sabemos que durante estes oito anos foram enganados, sabemos que todas as promessas para os jovens não foram cumpridas, mas é nossa intenção recompensá-los se confiarem em nós, temos em carteira, uma série de medidas que se formos eleitos trarão para Cuba, mais emprego, habitação para jovens a preço controlados, mais e melhor cultura, mas também é necessário que participem, não é voltando as costas, não é ignorando os problemas, que estes se resolvem.»
Candidatos da CDU
João Manuel Casaca Português, 33 anos, é Professor Universitário, licenciado em Serviço Social, e doutorando em Globalização, Multiculturalismo e Exclusão Social, na Universidade de Huelva. Na sua carreira académica, é autor de alguns estudos sobre a relação entre o Poder local e o Desenvolvimento Regional. É coordenador do Núcleo de Relações Internacionais do Instituto Superior de Serviço Social de Beja, local onde trabalha, e Membro da Direcção da Cooperativa de Ensino Superior, Desenvolvimento Social, Económico e Tecnológico de Lisboa.
É eleito pela CDU na Assembleia de Freguesia de Cuba. No plano partidário, é membro da DORBE do PCP e Coordenador da Comissão Concelhia de Cuba.
Maria da Conceição Abranches Veiga Mousinho, 45 anos, Professora, licenciada em Português e Francês. É Directora de Turma e Presidente da Assembleia da Escola Básica Integrada Fialho de Almeida de Cuba, local onde trabalha.