Enfermeiros em greve a 29
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses convocou uma dia de greve nacional, a 29 de Junho, para protestar contra as medidas anunciadas pelo Governo contra os trabalhadores da Administração Pública. Em especial, o Conselho Nacional do SEP/CGTP-IN insurge-se contra a alteração das condições de aposentação dos profissionais de enfermagem.
Na nota divulgada à comunicação social após a reunião daquele órgão, dia 2, o sindicato rejeita que, «mais uma vez, sejam os trabalhadores da Administração Pública e, concretamente, também os enfermeiros, a pagarem uma factura que, em primeira análise, só se deve às más políticas de gestão dos sucessivos governos, ora do Partido Socialista, ora do Partido Social-Democrata».
Os governantes e os dirigentes por estes nomeados, acusa o SEP, «pretendem também escamotear a responsabilidade do Estado na função prestadora». Explica o sindicato que «os funcionários públicos existem para dar prossecução às funções sociais que o Estado está constitucionalmente obrigado a garantir aos portugueses e portuguesas», pelo que «a perspectiva de diminuição do número de funcionários públicos só pode ter uma leitura: o Governo pretende desresponsabilizar-se dessas funções sociais».
«Bastaria ao Governo executar a cobrança de metade das dívidas identificadas, para existir défice zero», sublinha o SEP, reportando-se às declarações de José Sócrates na Assembleia da República e apontando o contraste entre a rapidez com que o primeiro-ministro definiu as medidas para a Administração Pública, deixando para trás a cobrança de mais de 26 milhões de euros de impostos.
Na nota divulgada à comunicação social após a reunião daquele órgão, dia 2, o sindicato rejeita que, «mais uma vez, sejam os trabalhadores da Administração Pública e, concretamente, também os enfermeiros, a pagarem uma factura que, em primeira análise, só se deve às más políticas de gestão dos sucessivos governos, ora do Partido Socialista, ora do Partido Social-Democrata».
Os governantes e os dirigentes por estes nomeados, acusa o SEP, «pretendem também escamotear a responsabilidade do Estado na função prestadora». Explica o sindicato que «os funcionários públicos existem para dar prossecução às funções sociais que o Estado está constitucionalmente obrigado a garantir aos portugueses e portuguesas», pelo que «a perspectiva de diminuição do número de funcionários públicos só pode ter uma leitura: o Governo pretende desresponsabilizar-se dessas funções sociais».
«Bastaria ao Governo executar a cobrança de metade das dívidas identificadas, para existir défice zero», sublinha o SEP, reportando-se às declarações de José Sócrates na Assembleia da República e apontando o contraste entre a rapidez com que o primeiro-ministro definiu as medidas para a Administração Pública, deixando para trás a cobrança de mais de 26 milhões de euros de impostos.