CDU investe no futuro das populações

Monforte no caminho do progresso

Miguel Inácio
Construir o futuro para que as gerações vindouras possam desfrutar de equipamentos que melhorem significativamente a sua qualidade de vida, sempre é o principal objectivo da autarquia CDU, que se empenha, todos os dias, para alcançar mais e melhor para a sua população. Com as eleições autárquicas à porta, é altura de fazer o balanço da obra realizada pela Câmara Municipal de Monforte.

«Mu­dámos a face deste con­celho»

Com uma área de 420 quilómetros quadrados, 3263 habitantes e quatro freguesias (Assumar, Vaiamonte, Monforte e Santo Aleixo), Monforte é um dos 15 municípios do distrito de Portalegre.
A sua principal actividade económica é a agricultura, destacando-se também a criação de gado equino e bovino. No sector secundário, há a realçar a importante indústria de extracção de granito. Do património natural, destaca-se a riqueza cinegética desta zona.
O concelho apresenta ainda um vasto e riquíssimo património histórico-cultural que testemunha o seu passado multi-secular e cultural, reflexo de vários povos que passaram pelo território, legando-nos os seus monumentos e as suas tradições.
Entretanto, em apenas dois mandatos autárquicos, antecedidos por 23 anos de sucessivas trapalhadas e incompetências com o PS à frente dos destinos do concelho, a CDU concretizou obras, desenvolveu projectos e tomou medidas decisivas para o futuro. Em entrevista ao Avante!, Rui Ma­nuel Maia da Silva, presidente e candidato da CDU para a Câmara Municipal de Monforte, falou sobre os projectos realizados, das obras e outras intervenções entretanto concluídas, mas também das dificuldades sentidas que, de algum modo, condicionaram o cumprimento de tantas outras expectativas e, sobretudo, a satisfação de tantas outras necessidades.
Um dos problemas com que este Executivo se deparou, e que considerou prioritário, foi o melhoramento das infra-estruturas e repavimentos do concelho, em toda a sua extensão. A rede de distribuição de água, por exemplo, encontrava-se em avançado estado de degradação, existindo roturas frequentes e falta de pressão em diversos pontos da rede, para além de não cumpri a legislação em vigor, no que respeita aos diâmetros mínimos da tubagem.
O sistema de drenagem de águas residuais e pluviais era, um sistema unitário, degradado, com entupimentos frequentes, constituído em troços de PVC e manilhas de Grés. Acrescia ao já referido, o facto de a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) não ter capacidade de tratamento para o volume de águas residuais recolhidas durante os meses de maior intensidade pluviométrica, pelo que se impunha a execução de um sistema separativo de drenagem.
«Esta obra, para além de ter melhorado as condições de vida da população, tem um significado muito especial. Todos os anos, nesta altura do ano, tínhamos sérias dificuldades em termos de abastecimento de água, com enormes perdas. Hoje, recuperámos, com esta obra, cerca de 48 por cento da água que se perdia, o que quer dizer, salvo algum azar, que não iremos ter problemas durante o Verão», disse Rui Silva, dando, de igual forma, destaque à recuperação de toda a rede viária municipal, em cerca de 90
por cento.

Cri­ação de em­prego

A criação da Zona Industrial de Monforte, espaço reservado à instalação de organizações e empresas industrias, que apresenta uma interessante dinâmica de crescimento mesmo quando se observa um clima de recessão económica e de constrangimentos diversos a nível nacional, foi outra das apostas da autarquia CDU. «Este espaço já está completamente preenchido. Neste sentido, estamos já a iniciar a beneficiação de terrenos para a nova zona industrial, visto haver empresários interessados em investir no concelho», informou, pormenorizando: «Com estas empresas vão se criar 40 ou 50 novos empregos, o que representa, em termos relativos, comparativamente com Lisboa, cerca de cinco mil postos de trabalho».
Com o objectivo de fixar a população no concelho, dando-lhe as devidas oportunidades, a Câmara Municipal de Monforte promoveu ainda a venda de terrenos a preços sem concorrência, dando-lhes a oportunidade de construírem a casa dos seus sonhos.
«Damos prioridade aqueles que aqui querem residir, principalmente os mais jovens. Esta foi a forma que encontrámos para estancar a saída do concelho. Pensamos que, quando um “gaiato” se mete a fazer uma casa, esta acaba por prende-lo, lutando por ficar por cá o mais tempo possível», argumentou Rui Silva.

Equi­pa­mentos de in­te­resse pú­blico

Porque um concelho com cultura é um concelho apto ao desenvolvimento e ao progresso, outra das grandes apostas da autarquia foi a construção e adaptação do edifício do antigo Convento do Bom Jesus, que se encontrava degradado, para a instalação da Biblioteca Municipal. Com o edifício já acabado, uma obra de elevada beleza arquitectónica, decorrem agora os trabalhos de embelezamento e tratamento do espaço exterior envolvente, que irá ter o nome de José Carlos Malato, apresentador de programas de televisão, natural do concelho de Monforte.
Encontra-se também concluída a obra do Centro Cultural do Assumar, outro equipamento de reconhecido interesse público, que contribuirá para a valorização patrimonial e cultural daquela freguesia.
«As pessoas são sempre insatisfeitas por natureza e ainda bem que assim o é. De qualquer forma, são muito rápidas a esquecer aquilo que está feito, e, assim que se acaba de fazer uma coisa, querem imediatamente que se faça outra. Por isso é que nós nunca nos sentimos inteiramente realizados, há sempre outra coisa para fazer, e ai temos que prestar uma homenagem ao Poder Local democrático, que, sem dúvida nenhuma, melhorou o interior do País, onde nada se fazia», confessou Rui Silva.
A Câmara Municipal tem ainda feito grandes investimentos na melhoria do parque escolar do concelho, com o objectivo de melhorar as condições de funcionalidade das escolas. Nos últimos tempos foram realizadas obras diversas, nomeadamente em Monforte, onde se procedeu à pintura interior e exterior do edifício, bem como à substituição de algumas portas. Em Vaiomonte, por exemplo, foi colocada uma rede de protecção no edifício escolar e realizou-se a pintura do seu exterior. No jardim de infância desta freguesia foi também feita a remodelação das janelas e adquirida uma máquina de lavar louça para apoio das refeições dos alunos.

Somos di­fe­rentes, para me­lhor!

A destacar, há ainda a construção da Fonte de Santo Aleixo, do Polidesportivo de Vaiamonte, a beneficiação da Estrada 506, ligação Monforte-Santo Aleixo, o realojamento de algumas famílias em risco de exclusão, a edificação do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários – reconhecendo-se a maior necessidade daquele equipamento concelhio de apoio à segurança e protecção dos cidadãos -, e as obras de adaptação e recuperação do ex-Edifício da GNR, com vista à instalação de serviços municipais dotando-os das condições adequadas à prestação de serviços com qualidade à população.
No final, o autarca do PCP, homem de fortes convicções e vontade de transformar o mundo que o rodeia, fez, necessariamente, a comparação entre o projecto da CDU, que assenta na gestão dos interesse públicos, e o do PS.
«Fui vereador nesta casa durante uma gestão PS e tenho a certeza que nós somos diferentes para melhor. Temos a preocupação de trabalhar ouvindo as pessoas e não pensamos que somos donos da sapiência. Parece-me também, e isto dá-me uma grande satisfação, é que, mesmo aqueles que não gostam de nós, a única coisa que nos acusam é de trabalhar, de fazer obra», disse Rui Silva, terminando: «Resolvi e decidi aceitar o convite da CDU para candidatar-me, de novo, por duas razões: a primeira é que nós mudámos a face deste concelho, e temos muita coisa começada e não acabada que deve ser terminada pelos mesmos; depois, porque 23 anos de gestão PS demonstraram que existem razões mais do que suficientes para a CDU continuar».

Oito anos de gestão CDU
Tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência

Por­tugal en­frenta hoje uma das mai­ores crises fi­nan­ceiras, es­tando as au­tar­quias con­di­ci­o­nadas, de forma acen­tuada, na re­a­li­zação de obras de ex­trema im­por­tância ao nível local.
Mon­forte não é ex­cepção. No en­tanto, com a de­ter­mi­nação de vencer di­fi­cul­dades e criar so­lu­ções, a CDU, e os seus eleitos, con­ti­nuam a in­vestir em prol do de­sen­vol­vi­mento e da qua­li­dade de vida das pes­soas. Eis al­gumas das muitas obras que, du­rante este man­dato, se re­a­li­zaram no con­celho:
• Pa­vi­men­tação do Parque de Má­quinas da Câ­mara Mu­ni­cipal;
• Re­mo­de­lação do Centro de Saúde de Vai­a­monte;
• Ca­minho Pe­donal de As­sumar para o Centro de Re­cu­pe­ração de Me­nores;
• Plan­tação de ár­vores na zona en­vol­vente do Rossio de Mon­forte;
• Fogos so­ciais para fa­mí­lias ca­ren­ci­adas;
• Centro Co­mu­ni­tário de Con­vívio de Mon­forte;
• Bi­bli­o­teca Mu­ni­cipal de Mon­forte;
• Fu­turas ins­ta­la­ções da Di­visão Téc­nica e Ur­ba­nis­tica
• Be­ne­fi­ci­ação dos Ser­viços Ad­mi­nis­tra­tivos da Câ­mara Mu­ni­cipal;
• Re­qua­li­fi­cação do Centro Cul­tural de Santo Aleixo;
• Ro­tunda de acesso ao IP2 de Mon­forte;
• Valas de es­co­a­mento de águas plu­viais na Es­trada Na­ci­onal 369 em Vai­a­monte;
• Quartel dos Bom­beiros Vo­lun­tá­rios de Mon­forte;
• Ninho de Em­presas de Mon­forte;
• Ilu­mi­nação de Po­li­des­por­tivo de Santo Aleixo;
• Ar­ranjo pai­sa­gís­tico da zona en­vol­vente do Centro Cul­tural de Santo Aleixo;
• Cons­trução do Centro Cul­tural e Mer­cado de As­sumar;
• Re­mo­de­lação da Rede de Ilu­mi­nação Pú­blica de Mon­forte;
• Pis­cina Mu­ni­cipal Co­berta;
• Con­ser­vação e pin­turas de edi­fí­cios co­mu­ni­tá­rios;
• Ins­ta­lação de mul­ti­bancos em todas as fre­gue­sias.


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