Clandestinos à deriva no Saara
Os imigrantes clandestinos abandonados por Rabat no deserto do Saara continuam à deriva, ameaçados de morte pela fome e pela sede, sem que as autoridades marroquinas tomem qualquer medida para evitar a tragédia.
Segundo jornalistas espanhóis que acompanham as tropas do contingente das Nações Unidas em zonas próximas da Argélia, Marrocos terá mesmo exigido à ONU que deixe de colaborar com a Frente Polisário - organização que luta pela independência do Saara Ocidental - na tentativa de resgate dos imigrantes clandestinos.
As patrulhas da ONU, acompanhadas de saarauis, continuam no entanto a sua busca por sobreviventes, mas o que encontram cada vez mais são cadáveres. Em Bir Lehlu já há 95 imigrantes, e em Mhairiz, outra base militar da Frente, foram recolhidos outros 22 na última semana.
Rabat concluiu no domingo a expulsão de 970 estrangeiros a partir de Guleimin, uma cidade às portas do deserto.
Segundo jornalistas espanhóis que acompanham as tropas do contingente das Nações Unidas em zonas próximas da Argélia, Marrocos terá mesmo exigido à ONU que deixe de colaborar com a Frente Polisário - organização que luta pela independência do Saara Ocidental - na tentativa de resgate dos imigrantes clandestinos.
As patrulhas da ONU, acompanhadas de saarauis, continuam no entanto a sua busca por sobreviventes, mas o que encontram cada vez mais são cadáveres. Em Bir Lehlu já há 95 imigrantes, e em Mhairiz, outra base militar da Frente, foram recolhidos outros 22 na última semana.
Rabat concluiu no domingo a expulsão de 970 estrangeiros a partir de Guleimin, uma cidade às portas do deserto.