Mais aperto para os que menos têm
O Governo entregou segunda-feira no Parlamento o Orçamento do Estado para 2006. Numa primeira reacção, o PCP, pela voz do seu líder parlamentar, afirmou estar-se em presença de uma «reedição da obsessão pelo défice».
O conteúdo do documento vem aliás confirmar «as piores expectativas», no entender de Bernardino Soares, que criticou ainda os cortes previstos para o investimento público.
«Segundo a apresentação do ministro das Finanças, corta-se na despesa pública e corta-se nos direitos dos trabalhadores da administração pública e insiste-se na moderação ou mesmo redução do investimento público», afirmou o presidente da bancada comunista.
Falando aos jornalistas, após serem conhecidas as linhas gerais do OE para o próximo ano, o deputado comunista lamentou o facto de, com estas opções, o Governo, «em vez de trabalhar para modernizar a economia», estar, ao invés, a trabalhar «para manter a estagnação da economia» e, consequentemente, para aumentar o nível do défice.
Sobre o Executivo PS recaiu ainda a acusação de ter optado, «num país onde as desigualdades são tão gritantes», pelo anúncio de medidas «tão gravosas para os que menos têm - os trabalhadores».
O conteúdo do documento vem aliás confirmar «as piores expectativas», no entender de Bernardino Soares, que criticou ainda os cortes previstos para o investimento público.
«Segundo a apresentação do ministro das Finanças, corta-se na despesa pública e corta-se nos direitos dos trabalhadores da administração pública e insiste-se na moderação ou mesmo redução do investimento público», afirmou o presidente da bancada comunista.
Falando aos jornalistas, após serem conhecidas as linhas gerais do OE para o próximo ano, o deputado comunista lamentou o facto de, com estas opções, o Governo, «em vez de trabalhar para modernizar a economia», estar, ao invés, a trabalhar «para manter a estagnação da economia» e, consequentemente, para aumentar o nível do défice.
Sobre o Executivo PS recaiu ainda a acusação de ter optado, «num país onde as desigualdades são tão gritantes», pelo anúncio de medidas «tão gravosas para os que menos têm - os trabalhadores».