No Jumbo de Almada, foi colocada uma placa, na porta dos balneários e lavabos, informando os trabalhadores de que aí estavam a ser filmados, informação que a Direcção do Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal recebeu dos delegados sindicais, na noite de 19 de Outubro. Apurou, depois, que já vinham sendo colhidas imagens antes da placa estar colocada e que algumas dessas imagens deram origem a rescisão de contrato de trabalho. Este «tão violento atropelo dos direitos elementares dos trabalhadores» levou o CESP/CGTP-IN a reunir com o responsável da direcção da loja, «exigindo que imediatamente fizesse cessar a prática de filmagens nos balneários e outros locais de acesso exclusivo dos trabalhadores». Dos factos foi dado conhecimento à administração do Grupo Auchan, solicitando «medidas urgentes para acabar com esta prática, neste e em todos os outros locais onde eventualmente exista».