Vencer a direita
Jerónimo de Sousa participou, terça-feira, no Porto, na apresentação da comissão distrital de apoio à sua candidatura, bem como do mandatário distrital, o professor José António Gomes.
Perante mais de quatrocentos apoiantes, o candidato presidencial comunista reafirmou que a candidatura de Cavaco Silva é a que importa derrotar nas eleições de Janeiro. Para Jerónimo de Sousa, é hoje «muito claro que a direita depois de anos de acção governativa de empobrecimento do regime democrático, de ataque às suas conquistas e aos direitos sociais dos trabalhadores e de outras camadas da população, pensa que tem condições e que chegou a hora de ajustar contas com o legado progressista da Revolução de Abril». E, para isso, aposta forte na candidatura de Cavaco Silva, acusa Jerónimo de Sousa, que denunciou a «bem urdida» campanha de branqueamento daquela candidatura, com o objectivo da «construção de uma nova e falsa imagem» de Cavaco Silva.
O candidato comunista destacou a difícil situação que se vive no País, provocada pela política de direita, e agravada agora pelo Orçamento de Estado recentemente aprovado. «O que vemos é o recurso às mesmas soluções e às mesmas políticas que estão na origem do agravamento das nossas dificuldades», denunciou o candidato. Para Jerónimo de Sousa, é claro que se trata de um orçamento «restritivo e anti-social, imposto pelas orientações monetaristas da União Europeia e pelas concepções neo-liberais que enformam a política nacional do governo PS».
Mas é mais do que isso, alertou: é um orçamento «particularmente desastroso para o distrito do Porto», como demonstram os cortes de 55 por cento em relação a este ano. Isto é tanto mais grave, considera Jerónimo de Sousa, sabendo que se trata de um distrito onde os «impactos da recessão e da estagnação económica tiveram e têm as mais dramáticas consequências no produto regional, na estrutura produtiva, no emprego e nos rendimentos das famílias».
A comissão distrital de apoio à candidatura de Jerónimo de Sousa é composta por cerca de 170 nomes, oriundos das mais variadas áreas da vida portuense: sindical, associativa, cultural, académica.
Em seguida, Jerónimo de Sousa participou num jantar que juntou mais de 200 intelectuais e quadros técnicos e científicos do distrito do Porto.
O candidato comunista destacou a difícil situação que se vive no País, provocada pela política de direita, e agravada agora pelo Orçamento de Estado recentemente aprovado. «O que vemos é o recurso às mesmas soluções e às mesmas políticas que estão na origem do agravamento das nossas dificuldades», denunciou o candidato. Para Jerónimo de Sousa, é claro que se trata de um orçamento «restritivo e anti-social, imposto pelas orientações monetaristas da União Europeia e pelas concepções neo-liberais que enformam a política nacional do governo PS».
Mas é mais do que isso, alertou: é um orçamento «particularmente desastroso para o distrito do Porto», como demonstram os cortes de 55 por cento em relação a este ano. Isto é tanto mais grave, considera Jerónimo de Sousa, sabendo que se trata de um distrito onde os «impactos da recessão e da estagnação económica tiveram e têm as mais dramáticas consequências no produto regional, na estrutura produtiva, no emprego e nos rendimentos das famílias».
A comissão distrital de apoio à candidatura de Jerónimo de Sousa é composta por cerca de 170 nomes, oriundos das mais variadas áreas da vida portuense: sindical, associativa, cultural, académica.
Em seguida, Jerónimo de Sousa participou num jantar que juntou mais de 200 intelectuais e quadros técnicos e científicos do distrito do Porto.