- Nº 1670 (2005/11/30)

Executivo de Odivelas começa mal

PCP

A primeira iniciativa do novo executivo municipal de Odivelas, poucos dias depois de tomar posse, foi tomar duas medidas «absolutamente imorais» contra os trabalhadores. A primeira, rescindir, por correio, contratos de avença a trabalhadores com cargos de assessoria e chefia, a segunda, deixar de pagar horas extraordinárias a trabalhadores da autarquia.
A Célula dos Trabalhadores Comunistas na C.M.O., em comunicado divulgado no passado dia 23, exigem assim que o novo executivo ponha «cobro imediato» a estas medidas, cumpra as promessas eleitorais e resolva as situações gravosas existentes na Câmara, que afectam os trabalhadores, a eficiência dos serviços, o desempenho das funções de prestação de serviços à população e aumentam os encargos e despesas públicas supérfluas.
Os comunistas lembram como exemplo destas situações a dispersão de instalações, a falta de vigilância e promoção da saúde dos trabalhadores, a insuficiente formação profissional, a desintegração funcional e o subaproveitamento das capacidades dos trabalhadores ou a ausência de políticas de acção social interna consequentes.
Para a solução destas e outras situações, a Célula do PCP pretende que o Executivo Municipal consagre já no próximo Orçamento e Grandes Opções do Plano verbas para o arranque da construção do Edifício para os serviços da Câmara, crie na Câmara um Centro de Saúde Ocupacional, com as valências necessárias, desenvolva acções de formação e valorização profissional e envolva os trabalhadores na definição de prioridades de investimento de políticas de acção interna.
A implementação da creche/jardim de infância municipal, a reposição do acesso à utilização da piscina municipal pelos trabalhadores do município e o estabelecimento de novos protocolos com instituições na área social, da saúde e do desporto são outras das exigências dos comunistas.