O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) exige ao Governo que cumpra as obrigações que o Estado assumiu com a CP entregando as comparticipações financeiras devidas, de forma a que esta empresa readquira um equilíbrio financeiro.
Em comunicado, reagindo ao recente relatório do Tribunal de Contas, o MUSP defende que a CP se deve manter como empresa pública de referência no sector dos transportes de passageiros e mercadorias. «Com a recusa de proceder em conformidade com o que está obrigado, o Governo tem posto em causa a viabilidade de uma empresa de importância fundamental para o desenvolvimento do nosso país e contribuiu para o aumento do isolamento a que muitos milhares de cidadãos estão votados e para a perda de centenas de milhares de passageiros», sublinha.
O movimento manifestou ainda a sua solidariedade e apoio à semana de luta dos trabalhadores, promovida pela CGTP-IN, que está a decorrer. «Face aos sucessivos ataques que o Governo tem desferido contra os direitos dos utentes, trabalhadores, pensionistas e reformados e respectivas famílias, as acções são justas e extremamente importantes para obrigar o Governo não só a respeitar os direitos sociais, mas para também melhorar a qualidade dos serviços públicos», argumenta o MUSP.