Aumentos brutais em Gaia
A presidência do PSD da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia aprovou o aumento das tarifas da água, esgotos e recolha do lixo, na semana passada. Ilda Figueiredo, a vereadora da CDU, votou contra, referindo que os aumentos penalizam a população com concelho, «tão martirizada pelo desemprego e pela crise económica».
«Ao contrário do que a maioria do PSD apregoou, não existiu qualquer preocupação social: não só os aumentos da água e saneamento atingem mais fortemente os consumidores dos escalões mais baixos, como ultrapassam em muito os três por cento. Ou seja, a afirmação pública de que o aumento seria apenas de três por cento e dessa forma “inferior à taxa de inflação esperada para 2006” não passou de mera propaganda, pois a taxa de inflação prevista no Orçamento de Estado é de 2,3 por cento», comenta a Comissão Coordenadora de Gaia da CDU.
«Mesmo o propalado “benefício das famílias mais numerosas” resume-se a um ligeiríssimo alargamento dos escalões, que, no entanto, sofrem aumentos. No saneamento regista-se um aumento ainda maior, entre quatro e os seis por cento. Nos lixos, o aumento é para o dobro», acrescenta.
A CDU propôs que se suprimisse a componente fixa nas tarifas de saneamento e de recolha de lixo, mas a maioria recusou a proposta e agravou esta taxa em 25 por cento no segundo caso. «Quem consome pouca água ou produz pouco lixo (como é o caso dos reformados e das pessoas sós) sofre um aumento ainda mais brutal», denuncia a CDU.
«Ao contrário do que a maioria do PSD apregoou, não existiu qualquer preocupação social: não só os aumentos da água e saneamento atingem mais fortemente os consumidores dos escalões mais baixos, como ultrapassam em muito os três por cento. Ou seja, a afirmação pública de que o aumento seria apenas de três por cento e dessa forma “inferior à taxa de inflação esperada para 2006” não passou de mera propaganda, pois a taxa de inflação prevista no Orçamento de Estado é de 2,3 por cento», comenta a Comissão Coordenadora de Gaia da CDU.
«Mesmo o propalado “benefício das famílias mais numerosas” resume-se a um ligeiríssimo alargamento dos escalões, que, no entanto, sofrem aumentos. No saneamento regista-se um aumento ainda maior, entre quatro e os seis por cento. Nos lixos, o aumento é para o dobro», acrescenta.
A CDU propôs que se suprimisse a componente fixa nas tarifas de saneamento e de recolha de lixo, mas a maioria recusou a proposta e agravou esta taxa em 25 por cento no segundo caso. «Quem consome pouca água ou produz pouco lixo (como é o caso dos reformados e das pessoas sós) sofre um aumento ainda mais brutal», denuncia a CDU.