O Serviço Nacional de Saúde está a ser alvo de uma grande ofensiva por parte do Governo, acusa a Comissão de Saúde junto da DORAL do PCP. Não são apenas os ataques aos direitos dos que trabalham neste sector, com a retirada de direitos e precarização dos vínculos laborais, dizem os comunistas, são também os ataques às condições de acesso à saúde, com o aumento das taxas moderadoras e dos custos dos medicamentos e a diminuição dos valores da comparticipação e do número de medicamentos comparticipados pelo Estado. Isto, para não falar da perspectiva de encerramento de SAP’s, sem que conheçam ainda alternativas.
Todos os projectos e medidas do Governo, nomeadamente as decisões já tomadas no âmbito das Parcerias Público Privadas, não vão resolver qualquer dos grandes problemas dos portugueses na área da saúde, mais de um milhão deles sem médico de família e cerca de 240 à espera de uma cirurgia, assegura o PCP.
Solidário com as populações algarvias, o PCP apela à sua unidade contra o encerramento dos SAP’s e lamenta que nada se tenha ouvido, ainda, sobre o novo hospital central.