Em luta por um mundo melhor
Realizou-se de 24 a 29 de Janeiro em Caracas, na Venezuela, e de 19 a 23 de Janeiro em Bamako, no Mali, a VI edição (policêntrica) do Fórum Social Mundial.
«Participaram neste evento cerca de 80 mil pessoas»
Manuela Bernardino, do Secretariado do CC do Partido e responsável das relações internacionais do PCP deslocou-se a Caracas para participar nesta VI edição do Fórum, assim como de um Encontro de Partidos Comunistas da Europa e América Latina realizado à margem do Fórum Social Mundial, também na capital venezuelana (Ver Caixa).
Para além de Manuela Bernardino, Ilda Figueiredo, do Comité Central, e Maurício Miguel participaram no FSM e no Fórum Parlamentar Mundial em representação do Grupo Unitário de Esquerda/Esquerda Verde Nórdica do Parlamento Europeu. Dos portugueses presentes em Caracas, destaca-se ainda a participação de autarcas comunistas no Fórum das Autoridades Locais e de uma delegação do Partido Ecologista “Os Verdes”.
Confirmando-se como uma ampla iniciativa de massas em que se encontram e convergem um largo leque de movimentos sociais, sindicatos e forças políticas, entre outras, o Fórum de Caracas foi marcado em toda a sua extensão pelos processos em curso na Venezuela e noutros países da América Latina.
Mais uma vez sob o lema “Outro mundo é possível” o FSM iniciou-se no dia 24 com uma grande manifestação que terminaria com a realização de um amplo evento político e cultural «Contra a guerra e o imperialismo», no qual participaram várias dezenas de milhar de activistas, artistas e dirigentes do movimento da paz e anti-imperialista.
Nesta importante iniciativa de abertura do Fórum, a solidariedade com Cuba, com a revolução bolivariana na Venezuela, com os processos de carácter progressista em curso na América Latina e contra a política militarista e de ingerência do imperialismo norte-americano, foram alguns dos aspectos políticos mais visíveis na grande massa de participantes.
Debater para transformar
O Fórum Social Mundial foi mais uma vez marcado pela realização de um grande número de debates políticos, organizados por seis eixos temáticos de discussão e dois eixos transversais em que se destacaram, pela sua dimensão, as “actividades cogestionadas”, grandes conferências sobre temas centrais do Fórum. A maior conferência realizada, com cerca de 2000 participantes, versou sobre o tema “Estratégias do Imperialismo, militarização e resistências dos povos” em que entre outros usaram da palavra Ricardo Alarcón, Presidente da Assembleia Nacional de Cuba; Luís Britto Garcia, escritor venezeulano e José Reinaldo de Carvalho, dirigente do Cebrapaz, organização membro do Conselho mundial da Paz. No entanto, a maior iniciativa realizada no Fórum Social Mundial foi o encontro dos movimentos sociais com o Presdiente Venezuelano, Hugo Chavez, uma presença que apesar das críticas de alguns sectores do comité internacional do FSM preocupados com a excessiva “politização” do Fórum, recebeu o apoio entusiástico de um grande número de participantes.
Participação militante
Segundo a organização do Fórum Social Mundial participaram neste evento cerca de 80 mil pessoas na sua esmagadora maioria provenientes dos países da América Latina de onde se destacam pelo número de participantes as delegações venezuelana, brasileira, colombiana, argentina e cubana. Também segundo dados do comité venezuelano cerca de 4500 jornalistas fizeram a cobertura das actividades do Fórum que contou ainda com a colaboração de cerca de 3000 voluntários que asseguraram o seu funcionamento.
Da Assembleia dos Movimentos Sociais presentes no FSM resultou mais uma vez um apelo dos movimentos sociais, que, entre outras campanhas e a exemplo de dinâmicas já em curso em diversos países, como em Portugal, exorta à dinamização de acções de protesto em todo o mundo no dia 18 de Outubro contra a ocupação do Iraque.
Comunistas reúnem em Caracas
Prosseguindo a iniciativa de encontros/seminários anuais que há 5 anos vem reunindo Partidos Comunistas da América Latina e da Europa, realizou-se no dia 28 de Janeiro, também em Caracas, uma reunião promovida pelos Partidos Comunistas Venezuelano e Espanhol que contou com a participação de 17 partidos comunistas de ambos os continentes, incluindo o PCP.
Abordando de diferentes ângulos a situação internacional, na América Latina e na Europa, os participantes salientaram a importância social e política das lutas dos trabalhadores e dos povos contra o neoliberalismo, a agressividade do imperialismo e a sua política de guerra e agressão, e apelaram para o reforço da cooperação que potenciará o alargamento e aprofundamento da luta pela única alternativa ao capitalismo, o socialismo.
Para além de Manuela Bernardino, Ilda Figueiredo, do Comité Central, e Maurício Miguel participaram no FSM e no Fórum Parlamentar Mundial em representação do Grupo Unitário de Esquerda/Esquerda Verde Nórdica do Parlamento Europeu. Dos portugueses presentes em Caracas, destaca-se ainda a participação de autarcas comunistas no Fórum das Autoridades Locais e de uma delegação do Partido Ecologista “Os Verdes”.
Confirmando-se como uma ampla iniciativa de massas em que se encontram e convergem um largo leque de movimentos sociais, sindicatos e forças políticas, entre outras, o Fórum de Caracas foi marcado em toda a sua extensão pelos processos em curso na Venezuela e noutros países da América Latina.
Mais uma vez sob o lema “Outro mundo é possível” o FSM iniciou-se no dia 24 com uma grande manifestação que terminaria com a realização de um amplo evento político e cultural «Contra a guerra e o imperialismo», no qual participaram várias dezenas de milhar de activistas, artistas e dirigentes do movimento da paz e anti-imperialista.
Nesta importante iniciativa de abertura do Fórum, a solidariedade com Cuba, com a revolução bolivariana na Venezuela, com os processos de carácter progressista em curso na América Latina e contra a política militarista e de ingerência do imperialismo norte-americano, foram alguns dos aspectos políticos mais visíveis na grande massa de participantes.
Debater para transformar
O Fórum Social Mundial foi mais uma vez marcado pela realização de um grande número de debates políticos, organizados por seis eixos temáticos de discussão e dois eixos transversais em que se destacaram, pela sua dimensão, as “actividades cogestionadas”, grandes conferências sobre temas centrais do Fórum. A maior conferência realizada, com cerca de 2000 participantes, versou sobre o tema “Estratégias do Imperialismo, militarização e resistências dos povos” em que entre outros usaram da palavra Ricardo Alarcón, Presidente da Assembleia Nacional de Cuba; Luís Britto Garcia, escritor venezeulano e José Reinaldo de Carvalho, dirigente do Cebrapaz, organização membro do Conselho mundial da Paz. No entanto, a maior iniciativa realizada no Fórum Social Mundial foi o encontro dos movimentos sociais com o Presdiente Venezuelano, Hugo Chavez, uma presença que apesar das críticas de alguns sectores do comité internacional do FSM preocupados com a excessiva “politização” do Fórum, recebeu o apoio entusiástico de um grande número de participantes.
Participação militante
Segundo a organização do Fórum Social Mundial participaram neste evento cerca de 80 mil pessoas na sua esmagadora maioria provenientes dos países da América Latina de onde se destacam pelo número de participantes as delegações venezuelana, brasileira, colombiana, argentina e cubana. Também segundo dados do comité venezuelano cerca de 4500 jornalistas fizeram a cobertura das actividades do Fórum que contou ainda com a colaboração de cerca de 3000 voluntários que asseguraram o seu funcionamento.
Da Assembleia dos Movimentos Sociais presentes no FSM resultou mais uma vez um apelo dos movimentos sociais, que, entre outras campanhas e a exemplo de dinâmicas já em curso em diversos países, como em Portugal, exorta à dinamização de acções de protesto em todo o mundo no dia 18 de Outubro contra a ocupação do Iraque.
Comunistas reúnem em Caracas
Prosseguindo a iniciativa de encontros/seminários anuais que há 5 anos vem reunindo Partidos Comunistas da América Latina e da Europa, realizou-se no dia 28 de Janeiro, também em Caracas, uma reunião promovida pelos Partidos Comunistas Venezuelano e Espanhol que contou com a participação de 17 partidos comunistas de ambos os continentes, incluindo o PCP.
Abordando de diferentes ângulos a situação internacional, na América Latina e na Europa, os participantes salientaram a importância social e política das lutas dos trabalhadores e dos povos contra o neoliberalismo, a agressividade do imperialismo e a sua política de guerra e agressão, e apelaram para o reforço da cooperação que potenciará o alargamento e aprofundamento da luta pela única alternativa ao capitalismo, o socialismo.