«Solução consensual»
Carlos Humberto de Carvalho, autarca da Câmara do Barreiro, foi eleito presidente da Junta Metropolitana de Lisboa com 11 votos a favor dos 18 líderes dos municípios que integram a Grande Área Metropolitana de Lisboa.
Processo de construção entre 18 presidentes de câmara
Para as vice-presidências da Junta foram eleitos - também com 11 votos a favor, seis contra e uma abstenção - Carlos Teixeira (PS), presidente da Câmara de Loures, e José Ministro dos Santos (PSD), presidente da Câmara de Mafra, anunciou Carlos Humberto de Carvalho, eleito pela CDU.
As eleições para a presidência da Junta de Metropolitana de Lisboa já tinham sido adiadas duas vezes por falta de consenso entre o PS, PSD e CDU.
«Foi difícil, houve momento de discordância, de afirmação de posições, houve quem afirmasse (caso da CDU) que era necessário continuar o processo anterior, ou seja, a força política que tinha mais presidências de câmara devia ter a presidência da JML e houve outros presidentes [PSD] que tinham outra opinião», afirmou, na passada quinta-feira, o também presidente da Câmara do Barreiro.
«Houve um percurso de reflexão, de opiniões e da construção da solução a que se chegou hoje», acrescentou no final da votação o novo presidente da Junta, que substitui no cargo a socialista Maria da Luz Rosinha.
Foi uma «solução consensual» resultante de um «processo de construção entre 18 presidentes de câmara que têm as suas dificuldades, opções até político-partidários, mas chegou-se a uma posição final que nos agrada registar e estamos todos empenhados neste grande barco que é a Área Metropolitana de Lisboa», disse Carlos Humberto de Carvalho.
Melhorar as condições de vida das populações
No mesmo dia, em nota do Gabinete de Imprensa do PCP, a CDU congratulou-se com a eleição de Carlos Humberto para a presidência da Junta Metropolitana de Lisboa.
Esta eleição, segundo o documento, «corresponde ao respeito pelo critério desde sempre assumido e aceite por todas as forças políticas de que a presidência deste órgão deve ser exercida por indicação da força política com maior número de autarquias nesta área metropolitana».
A nota de imprensa dá ainda conta que «a CDU e os seus eleitos - ao longo de todo um processo em que se multiplicaram notícias sobre eventuais acordos entre PS e PSD, adiamentos e interrupções - mantiveram sempre uma postura de diálogo e de procura de consenso que, no respeito pela própria natureza deste órgão enquanto expressão de uma dinâmica de associação e cooperação entre municípios, assegurasse as condições de colegialidade e estabilidade indispensáveis ao seu funcionamento».
Entretanto, de acordo com a sua postura de sempre, a CDU procurará, na Junta Metropolitana e na sua presidência, contribuir para a defesa dos interesses da população que vive e trabalha nesta região e para uma intervenção que se traduza na melhoria das suas condições de vida designadamente ao nível da mobilidade e transportes, das acessibilidades e ordenamento do território, do ambiente e habitação, dos serviços públicos nas áreas da saúde e educação.
As eleições para a presidência da Junta de Metropolitana de Lisboa já tinham sido adiadas duas vezes por falta de consenso entre o PS, PSD e CDU.
«Foi difícil, houve momento de discordância, de afirmação de posições, houve quem afirmasse (caso da CDU) que era necessário continuar o processo anterior, ou seja, a força política que tinha mais presidências de câmara devia ter a presidência da JML e houve outros presidentes [PSD] que tinham outra opinião», afirmou, na passada quinta-feira, o também presidente da Câmara do Barreiro.
«Houve um percurso de reflexão, de opiniões e da construção da solução a que se chegou hoje», acrescentou no final da votação o novo presidente da Junta, que substitui no cargo a socialista Maria da Luz Rosinha.
Foi uma «solução consensual» resultante de um «processo de construção entre 18 presidentes de câmara que têm as suas dificuldades, opções até político-partidários, mas chegou-se a uma posição final que nos agrada registar e estamos todos empenhados neste grande barco que é a Área Metropolitana de Lisboa», disse Carlos Humberto de Carvalho.
Melhorar as condições de vida das populações
No mesmo dia, em nota do Gabinete de Imprensa do PCP, a CDU congratulou-se com a eleição de Carlos Humberto para a presidência da Junta Metropolitana de Lisboa.
Esta eleição, segundo o documento, «corresponde ao respeito pelo critério desde sempre assumido e aceite por todas as forças políticas de que a presidência deste órgão deve ser exercida por indicação da força política com maior número de autarquias nesta área metropolitana».
A nota de imprensa dá ainda conta que «a CDU e os seus eleitos - ao longo de todo um processo em que se multiplicaram notícias sobre eventuais acordos entre PS e PSD, adiamentos e interrupções - mantiveram sempre uma postura de diálogo e de procura de consenso que, no respeito pela própria natureza deste órgão enquanto expressão de uma dinâmica de associação e cooperação entre municípios, assegurasse as condições de colegialidade e estabilidade indispensáveis ao seu funcionamento».
Entretanto, de acordo com a sua postura de sempre, a CDU procurará, na Junta Metropolitana e na sua presidência, contribuir para a defesa dos interesses da população que vive e trabalha nesta região e para uma intervenção que se traduza na melhoria das suas condições de vida designadamente ao nível da mobilidade e transportes, das acessibilidades e ordenamento do território, do ambiente e habitação, dos serviços públicos nas áreas da saúde e educação.