Na Estaco, empresa de cerâmicas de Coimbra falida, os mais de 400 trabalhadores e reformados decidiram, no plenário de dia 17, pedir audiências aos representantes dos órgãos do poder, de quem pretendem «respostas céleres e eficazes» para o pagamento dos créditos de 6,5 milhões de euros, por receber há quase cinco anos. Ainda em declarações à Lusa, o dirigente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica do Centro, Jorge Vicente, revelou que, após o plenário, os trabalhadores deslocaram-se ao Governo Civil de Coimbra; o chefe de gabinete do governador comprometeu-se a solicitar uma reunião no Ministério do Trabalho, a fim de analisar a possibilidade de prolongamento do pagamento dos subsídios de desemprego até Maio de 2007.