Otegi condenado a prisão
O dirigente do ilegalizado Batasuna, Arnaldo Otegi, foi condenado a 15 meses de cadeia por ter participado, em Dezembro de 2003, numa homenagem a José Miguel Beãnaran, («Argala») um dirigente independentista, assassinado em França em 1978.
Otegi terá colocado um cartaz ao lado da fotografia de «Argala» onde se lia: «Organizar a Independência e o Socialismo». A luta vale a pena (1978-2003).» Na ocasião terá afirmado que «hoje, passados 25 anos de luta, (...) tínhamos razão».
Para a Audiência Nacional tratou-se de um delito de apologia do terrorismo, condenando o réu, para além da pena de prisão, a sete anos de «inelegibilidade». Otegi já se encontrava actualmente em liberdade condicional, sob fiança, no âmbito deste processo e de um outro mais recente, no qual também é acusado enaltecer o terrorismo.
Otegi está igualmente a cumprir uma pena suspensa de um ano de prisão, aplicada em Outubro passado pelo Tribunal Supremo, por injúria ao Rei Juan Carlos, a quem chamou de «chefe dos torcionários».
Durante o julgamento, Otegi negou que tenha apoiado o terrorismo, afirmando que se tratou de «uma homenagem a um homem assassinado pelo aparelho de Estado espanhol, num momento em que já tinha sido amnistiado e gozava de todos os seus direitos civis e políticos».
O tribunal, embora reconhecendo que Beãnaran fora amnistiado em 1977, insistiu que «destacar os seus actos não deixa de constituir delito de terrorismo». A entrada de Otegi na cadeia fica agora dependente de um recurso junto do Supremo.
Otegi terá colocado um cartaz ao lado da fotografia de «Argala» onde se lia: «Organizar a Independência e o Socialismo». A luta vale a pena (1978-2003).» Na ocasião terá afirmado que «hoje, passados 25 anos de luta, (...) tínhamos razão».
Para a Audiência Nacional tratou-se de um delito de apologia do terrorismo, condenando o réu, para além da pena de prisão, a sete anos de «inelegibilidade». Otegi já se encontrava actualmente em liberdade condicional, sob fiança, no âmbito deste processo e de um outro mais recente, no qual também é acusado enaltecer o terrorismo.
Otegi está igualmente a cumprir uma pena suspensa de um ano de prisão, aplicada em Outubro passado pelo Tribunal Supremo, por injúria ao Rei Juan Carlos, a quem chamou de «chefe dos torcionários».
Durante o julgamento, Otegi negou que tenha apoiado o terrorismo, afirmando que se tratou de «uma homenagem a um homem assassinado pelo aparelho de Estado espanhol, num momento em que já tinha sido amnistiado e gozava de todos os seus direitos civis e políticos».
O tribunal, embora reconhecendo que Beãnaran fora amnistiado em 1977, insistiu que «destacar os seus actos não deixa de constituir delito de terrorismo». A entrada de Otegi na cadeia fica agora dependente de um recurso junto do Supremo.