Nuclear preocupa «Os Verdes»
O Conselho Nacional do Partido Ecologista «Os Verdes» manifestou, no passado dia 22 de Abril, após uma reunião na sua sede nacional em Lisboa, «uma profunda preocupação» pelo facto de o primeiro-ministro ter feito declarações, no âmbito de um encontro organizado pela Courrier Internacional, sobre a necessidade de abrir em Portugal o debate sobre o nuclear, alegando alterações de circunstância, designadamente com o agravamento da situação decorrente da crise no sector do petróleo.
Em nota dirigida ao Avante!, «Os Verdes» relembram que em Fevereiro último, em resposta a uma questão colocada directamente colocada pelos ecologistas, o primeiro-ministro afirmou no plenário da Assembleia da República que o nuclear não está na agenda do Governo.
«Reafirmamos que, em matéria energética, é necessária uma maior independência do petróleo, apostando em fontes energéticas renováveis e diversificadas e também na requalificação das redes e frotas de transportes públicos, nomeadamente ferroviários, criando verdadeiras alternativas à utilização automóvel», afirmam «Os Verdes».
Relativamente à «teimosia» do Governo em pretender levar por diante a queima de resíduos industriais perigosos nas cimenteiras, os ecologistas reafirmam «a necessidade da suspensão deste processo até se avaliarem, com rigor, os efeitos na saúde da queima» e exigem «uma posição clara do Governo para que os portugueses saibam se o Governo tenciona queimar resíduos susceptíveis de outro tipo de tratamento que não a queima, nomeadamente os óleos usados».
Desresponsabilização do Estado
«Os Verdes» manifestaram ainda a sua preocupação face às políticas sociais que o Governo PS tem vindo a implementar e que têm conduzido ao acentuar da desresponsabilização do Estado no que diz respeito às funções sociais.
«Estas políticas que de forma cega têm levado ao encerramento de escolas, jardins-de-infância, maternidades, centros de saúde, redes de transportes e outros importantes serviços públicos, vão comprometer ainda mais a qualidade de vida dos portugueses em geral e em particular, as populações do interior do País, que ficam nalguns casos, sem quaisquer possibilidades de acesso a muitos destes serviços públicos», continuam os ecologistas.
Relativamente às prioridades de intervenção para o futuro, o Conselho Nacional sublinhou a necessidade de canalizar esforços de todos os dirigentes e activistas para fazer da 10.ª Convenção Nacional Ecológica, o Congresso de «Os Verdes», que se realizará em Lisboa, nos dias 26 e 27 de Maio, «um grande espaço de debate e ao mesmo tempo um grande momento de afirmação e valorização do projecto ecologista em Portugal».
Em nota dirigida ao Avante!, «Os Verdes» relembram que em Fevereiro último, em resposta a uma questão colocada directamente colocada pelos ecologistas, o primeiro-ministro afirmou no plenário da Assembleia da República que o nuclear não está na agenda do Governo.
«Reafirmamos que, em matéria energética, é necessária uma maior independência do petróleo, apostando em fontes energéticas renováveis e diversificadas e também na requalificação das redes e frotas de transportes públicos, nomeadamente ferroviários, criando verdadeiras alternativas à utilização automóvel», afirmam «Os Verdes».
Relativamente à «teimosia» do Governo em pretender levar por diante a queima de resíduos industriais perigosos nas cimenteiras, os ecologistas reafirmam «a necessidade da suspensão deste processo até se avaliarem, com rigor, os efeitos na saúde da queima» e exigem «uma posição clara do Governo para que os portugueses saibam se o Governo tenciona queimar resíduos susceptíveis de outro tipo de tratamento que não a queima, nomeadamente os óleos usados».
Desresponsabilização do Estado
«Os Verdes» manifestaram ainda a sua preocupação face às políticas sociais que o Governo PS tem vindo a implementar e que têm conduzido ao acentuar da desresponsabilização do Estado no que diz respeito às funções sociais.
«Estas políticas que de forma cega têm levado ao encerramento de escolas, jardins-de-infância, maternidades, centros de saúde, redes de transportes e outros importantes serviços públicos, vão comprometer ainda mais a qualidade de vida dos portugueses em geral e em particular, as populações do interior do País, que ficam nalguns casos, sem quaisquer possibilidades de acesso a muitos destes serviços públicos», continuam os ecologistas.
Relativamente às prioridades de intervenção para o futuro, o Conselho Nacional sublinhou a necessidade de canalizar esforços de todos os dirigentes e activistas para fazer da 10.ª Convenção Nacional Ecológica, o Congresso de «Os Verdes», que se realizará em Lisboa, nos dias 26 e 27 de Maio, «um grande espaço de debate e ao mesmo tempo um grande momento de afirmação e valorização do projecto ecologista em Portugal».
