Garcia vence no Peru
Apurados mais de quatro quintos dos boletins nas eleições presidenciais de domingo no Peru, o ex-presidente Alan García (1985–1990) foi declarado vencedor pela Oficina Nacional de Processos Eleitorais com 55,5 por cento.
O candidato do Movimento Nova Esquerda, Ollanta Humala, que congregava partidos e organizações progressistas do país, entre as quais o Partido Comunista do Peru, ficou a escassa margem de votos, obtendo 44,5 por cento.
Apesar da derrota, Humala ganhou claramente em mais de metade das 26 províncias eleitorais, e em oito destas bateu Garcia com resultados acima dos 60 por cento.
A capital, onde se situa a esmagadora maioria das assembleias do sufrágio, teve um peso determinante na reeleição do candidato social-democrata. Em Lima, Garcia conquistou metade do total de votos expressos na sua candidatura.
No primeiro discurso, o futuro presidente do Peru não defraudou os partidos de direita que, gorada a possibilidade de levarem à segunda volta a conservadora Lourdes Flores, o apoiaram contra Humala. Perante os apoiantes, Alan García apelou aos peruanos para que se unam em torno de um programa económico, prometendo fazer do país uma potência regional.
A este objectivo, García acrescentou o chauvinismo antivenezuelano e teceu duras críticas ao projecto bolivariano preconizado por Hugo Chavez considerando-o «imperialista», posição que reforçou na pronta rejeição de organismos de cooperação regional como a Comunidade Andina de Nações (CAN), a Alternativa Bolivariana das Américas (ALBA) ou o Tratado de Comércio dos Povos (TCP), preferindo o «crescimento vinculado com o mercado internacional».
O candidato do Movimento Nova Esquerda, Ollanta Humala, que congregava partidos e organizações progressistas do país, entre as quais o Partido Comunista do Peru, ficou a escassa margem de votos, obtendo 44,5 por cento.
Apesar da derrota, Humala ganhou claramente em mais de metade das 26 províncias eleitorais, e em oito destas bateu Garcia com resultados acima dos 60 por cento.
A capital, onde se situa a esmagadora maioria das assembleias do sufrágio, teve um peso determinante na reeleição do candidato social-democrata. Em Lima, Garcia conquistou metade do total de votos expressos na sua candidatura.
No primeiro discurso, o futuro presidente do Peru não defraudou os partidos de direita que, gorada a possibilidade de levarem à segunda volta a conservadora Lourdes Flores, o apoiaram contra Humala. Perante os apoiantes, Alan García apelou aos peruanos para que se unam em torno de um programa económico, prometendo fazer do país uma potência regional.
A este objectivo, García acrescentou o chauvinismo antivenezuelano e teceu duras críticas ao projecto bolivariano preconizado por Hugo Chavez considerando-o «imperialista», posição que reforçou na pronta rejeição de organismos de cooperação regional como a Comunidade Andina de Nações (CAN), a Alternativa Bolivariana das Américas (ALBA) ou o Tratado de Comércio dos Povos (TCP), preferindo o «crescimento vinculado com o mercado internacional».