Violação da lei
«O PS de Vila Franca de Xira, depois de uma explicação inaceitável da Administração da Cimpor, mudou de posição quanto ao legítimo exercício das liberdades sindicais», denunciou a CDU, dando conta que, no dia 24 de Maio de 2006, os trabalhadores da Cimpor filiados no Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares do Sul e Regiões Autónomas tiveram de instalar na via pública, em Alhandra, a sua assembleia de voto para a eleição dos corpos gerentes do seu sindicato.
Isto porque, pela primeira vez em 30 anos de democracia, a Administração da Cimpor proibiu que o acto eleitoral decorresse no interior das instalações da empresa.
Porque se tratou de uma grave violação da lei e de uma afronta à própria Constituição da República, os vereadores da CDU, além de manifestarem pessoalmente, no local do voto, a sua solidariedade com os trabalhadores ofendidos, apresentaram na reunião de Câmara uma moção de protesto que foi aprovada por unanimidade dos eleitos presentes, CDU e PS. O vereador do PSD não votou por se encontrar ausente.
Entretanto, «a reunião de Câmara seguinte, os vereadores da CDU tomaram conhecimento de uma reacção por escrito da Administração da Cimpor que defendia a prepotência e a ilegalidade da sua atitude com o argumento de que havia na empresa filiados de outros sindicatos e que estes não agiam do mesmo modo em matéria eleitoral. E que, assim sendo, não fazia “discriminações positivas”», relatam, em nota dirigida ao Avante!, os vereadores.
Para estes, «ainda mais espantosa que este comportamento foi a atitude do PS, no dia seguinte, na Assembleia Municipal, mudando simplesmente de posição». «O PS absteve-se, alegando que os trabalhadores, quando se sentem prejudicados nos seus direitos, podem recorrer aos tribunais. O PS tem uma posição antes da advertência da Cimpor e outra depois», denunciam, sublinhando que, no entanto, a moção apresentada pela CDU foi aprovada por maioria.
Isto porque, pela primeira vez em 30 anos de democracia, a Administração da Cimpor proibiu que o acto eleitoral decorresse no interior das instalações da empresa.
Porque se tratou de uma grave violação da lei e de uma afronta à própria Constituição da República, os vereadores da CDU, além de manifestarem pessoalmente, no local do voto, a sua solidariedade com os trabalhadores ofendidos, apresentaram na reunião de Câmara uma moção de protesto que foi aprovada por unanimidade dos eleitos presentes, CDU e PS. O vereador do PSD não votou por se encontrar ausente.
Entretanto, «a reunião de Câmara seguinte, os vereadores da CDU tomaram conhecimento de uma reacção por escrito da Administração da Cimpor que defendia a prepotência e a ilegalidade da sua atitude com o argumento de que havia na empresa filiados de outros sindicatos e que estes não agiam do mesmo modo em matéria eleitoral. E que, assim sendo, não fazia “discriminações positivas”», relatam, em nota dirigida ao Avante!, os vereadores.
Para estes, «ainda mais espantosa que este comportamento foi a atitude do PS, no dia seguinte, na Assembleia Municipal, mudando simplesmente de posição». «O PS absteve-se, alegando que os trabalhadores, quando se sentem prejudicados nos seus direitos, podem recorrer aos tribunais. O PS tem uma posição antes da advertência da Cimpor e outra depois», denunciam, sublinhando que, no entanto, a moção apresentada pela CDU foi aprovada por maioria.