CONSTRUIR O SONHO

«In­ten­si­ficar a venda da EP é ca­minho es­sen­cial para o êxito da Festa»

A pouco mais de um mês da realização da Festa do Avante!, milhares de camaradas e amigos procedem à construção da Festa nas múltiplas vertentes que uma iniciativa desta dimensão exige.
No terreno, procede-se a tudo o que tem a ver com a implantação, desde as infra-estruturas e o embelezamento do espaço até à construção dos pavilhões e dos palcos. E é muito o trabalho a fazer, e é grande a exigência de militância, de participação de camaradas e amigos do partido, com o seu trabalho voluntário, a sua dedicação, a sua entrega, a sua criatividade. São muitos os camaradas e amigos que têm participado nas jornadas de trabalho das últimas semanas – e é necessário que, nas semanas que nos separam do dia de inauguração da Festa, essa participação se reforce e amplie. Trata-se de uma participação que, mais do que necessária, é indispensável para construir a nossa Festa - que é, precisamente, a festa do trabalho voluntário e colectivo e da militância revolucionária, características só possíveis de existir nos militantes e simpatizantes de um partido como o PCP. Muitas vezes tem sido sublinhado o facto de uma festa como esta só poder ser construída, concretizada, pelo nosso Partido. Não se trata de uma afirmação de propaganda partidária: trata-se de uma verdade comprovada pela vida, ao longo de trinta anos, e que a vida continuará a comprovar pelos tempos fora. E essa verdade tem uma razão de ser: sendo uma festa como a do im­pos­sível de cons­truir sem a mi­li­tância re­vo­lu­ci­o­nária – sem a in­ter­venção de­ci­dida de mi­lhares de ho­mens, mu­lheres e jo­vens, por­ta­dores do mais belo de todos os ideais: o ideal de li­ber­dade, de jus­tiça so­cial, de fra­ter­ni­dade, de so­li­da­ri­e­dade, de ca­ma­ra­dagem: o ideal co­mu­nista - é óbvio que só o PCP pode re­a­lizá-la e é óbvio que ne­nhum outro par­tido na­ci­onal tem con­di­ções para a re­a­lizar – nem se­quer isso é coisa que lhes as­some às ca­beças.
Mas lá que a Festa do Avante! os in­co­moda, in­co­moda. A todos, sem ex­cepção. E, como temos visto, muitas e muito fortes têm sido as ofen­sivas de al­guns desses par­tidos – no­me­a­da­mente do PS e do PSD – re­cor­rendo a um vale tudo exem­pli­fi­ca­tivo do in­có­modo que a Festa lhes causa e da falta de es­crú­pulos de­mo­crá­ticos nos mé­todos que têm uti­li­zado vi­sando pôr-lhe termo. Que são, ao fim e ao cabo, os mé­todos com que, há trinta anos, vêm apli­cando a po­lí­tica de di­reita, comum aos dois, e contra os in­te­resses dos tra­ba­lha­dores, do povo e do País.

Impor­tan­tís­sima ver­tente da cons­trução da Festa, é a sua di­vul­gação. Com efeito, tão re­le­vante como a sua cons­trução no ter­reno é as­se­gurar a pre­sença na Ata­laia, nos dias 1, 2 e 3 de Se­tembro, do maior nú­mero pos­sível de vi­si­tantes – vi­si­tantes que se querem vindos de todo o con­ti­nente e das re­giões au­tó­nomas e das emi­gra­ções, vi­si­tantes que que­remos rever após as suas pre­senças em anos an­te­ri­ores, vi­si­tantes que que­remos ter con­nosco pela pri­meira de muitas vezes que se lhe se­guirão.
Para isso é ne­ces­sário di­vulgar a Festa, fazer chegar junto de muitos mi­lhares de po­ten­ciais vi­si­tantes, a no­tícia do que ela é, das ca­rac­te­rís­ticas de que se re­veste, do seu ca­rácter sin­gular em re­lação a todas as ou­tras ini­ci­a­tivas re­a­li­zadas no nosso País. É ne­ces­sário in­formar esses po­ten­ciais vi­si­tantes de que a Festa do Avante! é a maior ini­ci­a­tiva cul­tural, po­lí­tica, con­vi­vial que se re­a­liza no nosso País; que a Festa do Avante!é cul­tura, é es­pec­tá­culo, é des­porto, é so­li­da­ri­e­dade, é de­bate, é gas­tro­nomia, é ar­te­sa­nato, é con­vívio – e é tudo isto num es­paço apra­zível e num am­bi­ente de imensa fra­ter­ni­dade, ca­ma­ra­dagem e ami­zade.
Por isso, tudo o que for feito para a di­vul­gação da Festa cons­titui um acto de cons­trução da pró­pria Festa.

Outro as­pecto re­le­vante a ter em conta, e que tem tudo a ver, também ele, com este pro­cesso co­lec­tivo de cons­trução de Festa, é a venda an­te­ci­pada da En­trada Per­ma­nente. A EP cons­titui uma fonte de fi­nan­ci­a­mento fun­da­mental da Festa, o que sig­ni­fica que, as­se­gurar uma venda mas­siva antes, mesmo, da Festa, é da má­xima im­por­tância.
De vá­rias or­ga­ni­za­ções do Par­tido, chegam no­tí­cias dos es­forços feitos nesse sen­tido, através das mais di­ver­si­fi­cadas formas – sempre tendo como ponto de par­tida pri­meiro a acção dos mi­li­tantes do Par­tido– que im­porta es­tender a todo o co­lec­tivo par­ti­dário. A des­cen­tra­li­zação da venda, dis­tri­buindo as EP’s pelo maior nú­mero pos­sível de ca­ma­radas – de forma a que possam vendê-las junto dos seus con­tactos do dia a dia: com­pa­nheiros de tra­balho, amigos, vi­zi­nhos, fa­mi­li­ares – tem-se re­ve­lado ex­tre­ma­mente pro­du­tiva. Da mesma forma, as bancas de rua – agora com o atrac­tivo da dis­tri­buição do su­ple­mento com os Ar­tistas da Festa, pu­bli­cado na úl­tima edição do Avante! – são ex­ce­lentes pontos de venda e, si­mul­ta­ne­a­mente, de di­vul­gação da Festa. Outro meio de au­mentar a venda das En­tradas Per­ma­nentes passa pelo es­forço para que, apesar de es­tarmos em tempo de fé­rias, os cen­tros de tra­balho do Par­tido es­tejam abertos e aí seja dada par­ti­cular atenção a essa ta­refa. Como a ex­pe­ri­ência nos tem de­mons­trado, in­ten­si­ficar e am­pliar a venda da En­trada Per­ma­nente é ca­minho es­sen­cial para o êxito da Festa – é etapa de­ci­siva para le­varmos a bom termo, co­lec­ti­va­mente, a exal­tante ta­refa de cons­truir o sonho.
De­pois, che­gará o grande mo­mento: a aber­tura da Festa, no dia 1 de Se­tembro, o co­mício, com a in­ter­venção do se­cre­tário-geral do Par­tido - e os es­pec­tá­culos, e o con­vívio, e a ale­gria, e tudo o que faz da Festa a mais bela de todas as festas que se re­a­lizam no nosso País.