Inverter regressão social
As organizações do PCP continuam a realizar as suas Assembleias de Organização e a definir linhas de orientação para o trabalho futuro.
O desemprego preocupa a generalidade das organizações do PCP
A VI Assembleia da Organização Concelhia de Coruche do PCP reuniu, no dia 15 de Julho, com a participação de dezenas de militantes e simpatizantes que analisaram o retrato sócio-económico do concelho e elegeram uma nova Comissão Concelhia, agora constituída por 18 elementos.
Face à análise efectuada, a Assembleia definiu algumas linhas de orientação para a intervenção do PCP no concelho, que apontam para o reforço orgânico e o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações como condições básicas para «inverter» a actual situação de regressão social e «arrepiar caminho no sentido de um futuro de progresso social, que valorize os recursos e o tecido social deste concelho».
Os participantes, que aprovaram uma moção em defesa da liberdade de expressão e contra as medidas repressivas que se têm vindo a acentuar, emitiram uma «Proclamação» ao povo de Coruche.
Na sua proclamação, o PCP diz ter identificado «uma série de problemas estruturais» no concelho, ligados não apenas às políticas de direita executadas pelos sucessivos governos mas também a uma gestão autárquica do PS – «em tudo convergente com essas políticas» –, que não intervém no sentido de resolver esses problemas... «a não ser na estrita medida em que tal permita gerir expectativas e necessidades propagandísticas e eleitorais».
O desemprego e a precariedade; a desertificação; os ataques aos serviços públicos; o baixo nível educacional e cultural; o insuficiente aproveitamento dos recursos produtivos, energéticos e turísticos do concelho; a estagnação no plano das acessibilidades e as graves lacunas nos transportes são alguns dos problemas detectados. Afirmando ter «um projecto de futuro» para concelho, que passa pelo reforço do Partido e o desenvolvimento da luta contra a política de direita, nomeadamente no que diz respeito aos problemas detectados, o PCP garante que o trabalho dos seus eleitos na autarquia continuará a caracterizar-se «por uma forte determinação na procura e na defesa de propostas que melhorem a vida das populações do concelho».
Cadaval
No dia 15 de Julho, também a Organização Concelhia do Cadaval reuniu a sua III Assembleia de Organização, que fez o balanço de actividade, definiu na Resolução Política as linhas de orientação para o trabalho futuro e elegeu a nova Comissão Concelhia, composta por 10 elementos, três dos quais integram-na pela primeira vez.
Ricardo Miguel, responsável pela Comissão Concelhia, que apresentou o resumo do trabalho realizado desde 2004, ano em que se realizou a 2.ª Assembleia, referiu o grande esforço desenvolvido pelos comunistas do Cadaval na frente eleitoral, que se tem traduzido por um aumento constante em todos os actos eleitorais, com destaque para as eleições autárquicas e presidenciais.
No aspecto orgânico, a organização desenvolveu um trabalho regular, que apesar de ter ficado aquém de alguns objectivos definidos permitiu um avanço ao nível da campanha de contactos e do recrutamento.
A Resolução Política, aprovada por unanimidade, caracteriza a situação económica e social do concelho e analisa a organização do Partido, apontando medidas consideradas essenciais para o desenvolvimento sustentável do Concelho e para o reforço da organização.
Durante os trabalhos foram aprovadas por unanimidade duas moções: uma sobre a luta dos trabalhadores da OPEL e outra pela manutenção do SAP aberto 24 horas por dia.
Prosseguir o trabalho
A IV Assembleia da Organização da Freguesia de Vale de Cavalos reuniu, por sua vez, no passado dia 25 de Julho, elegendo uma nova Comissão de Freguesia com oito camaradas.
Na caracterização que faz da actual situação política – de «acerto de contas» com o 25 de Abril – os participantes destacam a ofensiva contra o Serviço Nacional de Saúde – fala-se já de uma redução do horário de funcionamento do Hospital da Chamusca – e o Sistema Público de Educação, que na freguesia se traduziu já pela extinção da escola da Caniceira. Este é um «mau indício», dizem, apesar de reconhecerem o pequeno número de alunos desta escola e a sua pouca distância de Vale de Cavalos, para onde a Câmara assegura transporte e onde poderão conviver com mais crianças.
O desemprego foi outra preocupação manifestada pela Assembleia, que associa este flagelo à ausência de investimento no sector produtivo, à falta de indústria e às dificuldades que se vive na agricultura.
Depois de fazer o balanço e de valorizar o trabalho desenvolvido pela organização nos dois últimos anos, nomeadamente ao nível das quotizações, da venda do Avante! e do recrutamento, a Assembleia apontou metas de trabalho e linhas de orientação para a actividade futura. Definiu, por exemplo, no plano associativo, apesar das três colectividades existentes em Vale de Cavalos, dar prioridade ao trabalho no Centro de Dia «Aconchego», quer pelos idosos que apoia e pelos funcionários que emprega, quer pela importância estratégica que representa para a Freguesia.
Face à análise efectuada, a Assembleia definiu algumas linhas de orientação para a intervenção do PCP no concelho, que apontam para o reforço orgânico e o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações como condições básicas para «inverter» a actual situação de regressão social e «arrepiar caminho no sentido de um futuro de progresso social, que valorize os recursos e o tecido social deste concelho».
Os participantes, que aprovaram uma moção em defesa da liberdade de expressão e contra as medidas repressivas que se têm vindo a acentuar, emitiram uma «Proclamação» ao povo de Coruche.
Na sua proclamação, o PCP diz ter identificado «uma série de problemas estruturais» no concelho, ligados não apenas às políticas de direita executadas pelos sucessivos governos mas também a uma gestão autárquica do PS – «em tudo convergente com essas políticas» –, que não intervém no sentido de resolver esses problemas... «a não ser na estrita medida em que tal permita gerir expectativas e necessidades propagandísticas e eleitorais».
O desemprego e a precariedade; a desertificação; os ataques aos serviços públicos; o baixo nível educacional e cultural; o insuficiente aproveitamento dos recursos produtivos, energéticos e turísticos do concelho; a estagnação no plano das acessibilidades e as graves lacunas nos transportes são alguns dos problemas detectados. Afirmando ter «um projecto de futuro» para concelho, que passa pelo reforço do Partido e o desenvolvimento da luta contra a política de direita, nomeadamente no que diz respeito aos problemas detectados, o PCP garante que o trabalho dos seus eleitos na autarquia continuará a caracterizar-se «por uma forte determinação na procura e na defesa de propostas que melhorem a vida das populações do concelho».
Cadaval
No dia 15 de Julho, também a Organização Concelhia do Cadaval reuniu a sua III Assembleia de Organização, que fez o balanço de actividade, definiu na Resolução Política as linhas de orientação para o trabalho futuro e elegeu a nova Comissão Concelhia, composta por 10 elementos, três dos quais integram-na pela primeira vez.
Ricardo Miguel, responsável pela Comissão Concelhia, que apresentou o resumo do trabalho realizado desde 2004, ano em que se realizou a 2.ª Assembleia, referiu o grande esforço desenvolvido pelos comunistas do Cadaval na frente eleitoral, que se tem traduzido por um aumento constante em todos os actos eleitorais, com destaque para as eleições autárquicas e presidenciais.
No aspecto orgânico, a organização desenvolveu um trabalho regular, que apesar de ter ficado aquém de alguns objectivos definidos permitiu um avanço ao nível da campanha de contactos e do recrutamento.
A Resolução Política, aprovada por unanimidade, caracteriza a situação económica e social do concelho e analisa a organização do Partido, apontando medidas consideradas essenciais para o desenvolvimento sustentável do Concelho e para o reforço da organização.
Durante os trabalhos foram aprovadas por unanimidade duas moções: uma sobre a luta dos trabalhadores da OPEL e outra pela manutenção do SAP aberto 24 horas por dia.
Prosseguir o trabalho
A IV Assembleia da Organização da Freguesia de Vale de Cavalos reuniu, por sua vez, no passado dia 25 de Julho, elegendo uma nova Comissão de Freguesia com oito camaradas.
Na caracterização que faz da actual situação política – de «acerto de contas» com o 25 de Abril – os participantes destacam a ofensiva contra o Serviço Nacional de Saúde – fala-se já de uma redução do horário de funcionamento do Hospital da Chamusca – e o Sistema Público de Educação, que na freguesia se traduziu já pela extinção da escola da Caniceira. Este é um «mau indício», dizem, apesar de reconhecerem o pequeno número de alunos desta escola e a sua pouca distância de Vale de Cavalos, para onde a Câmara assegura transporte e onde poderão conviver com mais crianças.
O desemprego foi outra preocupação manifestada pela Assembleia, que associa este flagelo à ausência de investimento no sector produtivo, à falta de indústria e às dificuldades que se vive na agricultura.
Depois de fazer o balanço e de valorizar o trabalho desenvolvido pela organização nos dois últimos anos, nomeadamente ao nível das quotizações, da venda do Avante! e do recrutamento, a Assembleia apontou metas de trabalho e linhas de orientação para a actividade futura. Definiu, por exemplo, no plano associativo, apesar das três colectividades existentes em Vale de Cavalos, dar prioridade ao trabalho no Centro de Dia «Aconchego», quer pelos idosos que apoia e pelos funcionários que emprega, quer pela importância estratégica que representa para a Freguesia.