«Não à privatização da Água» foi o tema do debate promovido, na semana passada, pela Comissão Concelhia da Covilhã do PCP que, indignada com a intenção do presidente da Câmara Municipal, Carlos Pinto, de vender as Águas da Covilhã, adverte para as consequências resultantes da concretização de uma tal intenção: «deterioração nas condições de preço, de qualidade e de acessibilidade».
Igualmente condenáveis são, para o PCP, as declarações de Carlos Pinto no sentido de retirar à Assembleia Municipal o direito a pronunciar-se sobre esta decisão, quando a esta, e só a esta, cabe autorizar ou não a venda das Águas da Covilhã. Ou seja, diz o PCP, o presidente da Câmara, não apenas considera a privatização da água como um «segredo comercial» como quer ainda impedir que a Assembleia Municipal de sobre ela se pronunciar.
Denunciando a política da maioria PSD, que «na ânsia de arrecadar receitas para fazer face ao endividamento que criou já só vende e privatiza», os comunistas comprometem-se a «fazer tudo o que estiver ao seu alcance» para impedir a privatização da água, afinal «um dos bens mais preciosos» dos covilhanenses».