Fome afecta <br>850 milhões

Mais de 850 milhões de pessoas estavam subalimentadas entre 2001 e 2003, segundo o relatório anual sobre Segurança Alimentar da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), que foi apresentado, na segunda-feira, 30, em Roma.
O documento sublinha que este número quase não sofreu qualquer redução desde o início dos anos 90, apesar de o mundo ser «mais rico hoje do que há dez anos».
Em 1996, a cimeira mundial da alimentação tinha fixado para 2015 o ambicioso objectivo de reduzir para metade a fome no mundo. «Dez anos depois, confrontamo-nos com uma triste realidade: nenhum progresso foi realizado realmente para este objectivo», sublinha a organização. A redução de três milhões de famintos registada nos países em desenvolvimento (de 823 para 820 milhões) é tão fraca que «pode ser atribuída a um erro estatístico», acrescenta o relatório no seu preâmbulo.
Em sentido inverso, a FAO assinala um aumento de 26 milhões de pessoas com fome entre 1995/97 e 2001/03, após uma baixa de 100 milhões verificada nos anos 80.
Particularmente grave é a situação da África subsaariana, onde o número de pessoas subalimentadas subiu neste período de 169 milhões para 206,2 milhões.
Na África central (Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo , República Democrática do Congo e Gabão) 56 por cento da população sofre de subnutrição.
Representantes de mais de 120 países estão reunidos até sábado, em Roma, para analisar a situação mundial nesta área.


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