Tal como a CDU de Ovar tinha previsto, «foi com uma mão cheia de nada» que a delegação de autarcas composta por todas as forças políticas representativas na Assembleia Municipal regressou da audiência realizada, sexta-feira, no Ministério da Saúde.
«Apesar das inúmeras moções votadas nas assembleias de freguesia e na Assembleia Municipal e apesar do extenso relatório apresentado pelo Executivo municipal (assim como dos inúmeros pareceres de outras instituições do concelho e do próprio PCP), a verdade é que o ministério se mantém inabalável na sua intenção de encerrar as urgências do Hospital de Ovar», afirmam, em nota ao Avante!, os eleitos comunistas, denunciando o facto de a Secretária de Estado «mostrar total desconhecimento relativamente aos documentos enviados assim como os argumentos que os suportam».
Neste sentido, a CDU de Ovar entende «que este fracasso deve representar um motivo de reflexão para todas as estruturas locais do PSD, PS e BE, que apontaram exclusivamente na via institucional com moções e pareceres, inviabilizando propostas da CDU que iam no sentido de envolver a população em iniciativas de protesto».