Face à proposta da rede de serviços de urgência, elaborada pela Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo dinamizou o processo de discussão entre as autarquias da região.
Em todo este processo, a comissão de utentes expressou que a proposta «não teve em linha de conta as realidades geográficas, as instalações, os equipamentos, os meios de socorro e os recursos humanos» e «as enormes dificuldades de acesso a cuidados de saúde primários, que se têm agravado nos últimos tempos com a falta, quando não a ausência total, de médicos».
Denunciou-se ainda que «as viaturas médicas de emergência e reanimação e os transportes hospitalares estão longe de serem satisfatórios».
Em função do exposto, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo afirma que «a melhor solução para a região seria a atribuição de uma Urgência Médico-Cirúrgica a todo o Centro Hospitalar do Médio Tejo, devendo as especificidades de cada unidade serem respeitadas e, ao mesmo tempo, serem tomadas medidas de excepção ao nível de Cuidados de Saúde Primários».