A Comissão Inter-Concelhia de Ílhavo e Vagos do PCP apoia e acompanha o protesto da Comissão de Utentes da A17/A29 contra a intenção do Governo de colocar portagens na A17/A29, pondo as populações «a pagar a factura do buraco das contas públicas» e impedindo o concelho de Vagos de sair de uma posição secundária relativamente ao desenvolvimento dos conselhos vizinhos, que a abertura das variantes A17/IC1 a Ílhavo e Vagos permitia. Aliás, como a iniciativa de 18 de Dezembro daquela Comissão de Utentes deixou «bem vincado», a Estrada Nacional 109 (EN109) – que se tornou numa «grande avenida» – «jamais poderá ser considerada uma alternativa séria aos utilizadores da A17/A29». Basta referir, diz, que só de Espinho a Mira existem 115 passadeiras, 46 semáforos e 15 rotundas. Isto, para além do risco acrescido de acidentes que passa a existir para as populações, dada a estreiteza dos passeios nos concelhos de Ílhavo e Vagos, que proporciona uma protecção adequada aos peões.