Faleceu João «Bacharel»
Faleceu no passado dia 5 de Janeiro, aos 95 anos de idade, o camarada João de Sousa, ou João «Bacharel», como era por todos carinhosamente conhecido, último sobrevivente do movimento revolucionário de 18 de Janeiro de 1934, na Marinha Grande.
Nas cerimónias fúnebres deste destacado militante comunista esteve uma delegação do Partido constituída por João Dias Coelho, da Comissão Política do PCP, José Augusto Esteves, da Comissão de Controlo, e diversos dirigentes regionais e concelhios do Partido.
Antes do último adeus a João «Bacharel», Etelvina Rosa, do Sindicato dos Trabalhadores da Industria Vidreira, destacou o papel do então operário de 23 anos na revolta da Marinha Grande, lembrou o respeito que este sempre granjeou da parte de camaradas, amigos e familiares, e a verticalidade da sua conduta enquanto cidadão e intransigente defensor da liberdade.
Preso e torturado pela PIDE na sequência da repressão que se abateu sobre os operários revolucionários, João de Sousa passou mais de 12 anos nas prisões do fascismo passando por Leiria, Trafaria, Angra do Heroísmo e Peniche.
Depois de libertado, João de Sousa viu ser-lhe negado o regresso ao posto de trabalho, sendo obrigado a procurar ocupação noutra fábrica vidreira da região e na construção de estradas.
Após o 25 de Abril, participou activamente no processo revolucionário tendo integrado várias estruturas políticas e associativas na Marinha Grande.
Nas cerimónias fúnebres deste destacado militante comunista esteve uma delegação do Partido constituída por João Dias Coelho, da Comissão Política do PCP, José Augusto Esteves, da Comissão de Controlo, e diversos dirigentes regionais e concelhios do Partido.
Antes do último adeus a João «Bacharel», Etelvina Rosa, do Sindicato dos Trabalhadores da Industria Vidreira, destacou o papel do então operário de 23 anos na revolta da Marinha Grande, lembrou o respeito que este sempre granjeou da parte de camaradas, amigos e familiares, e a verticalidade da sua conduta enquanto cidadão e intransigente defensor da liberdade.
Preso e torturado pela PIDE na sequência da repressão que se abateu sobre os operários revolucionários, João de Sousa passou mais de 12 anos nas prisões do fascismo passando por Leiria, Trafaria, Angra do Heroísmo e Peniche.
Depois de libertado, João de Sousa viu ser-lhe negado o regresso ao posto de trabalho, sendo obrigado a procurar ocupação noutra fábrica vidreira da região e na construção de estradas.
Após o 25 de Abril, participou activamente no processo revolucionário tendo integrado várias estruturas políticas e associativas na Marinha Grande.