Engenho não falta!
O Organismo de Direcção da Administração Pública Central de Coimbra do PCP, em comunicado divulgado no dia 15 de Janeiro, questiona a «forma engenhosa» como o Ministério da Saúde resolveu o problema dos 900 novos médicos que, no dia 2 de Janeiro, ainda estavam por colocar, devido a um alegado erro informático que atrasou a divulgação das listas de colocação. Este atraso foi rapidamente resolvido quando estes médicos decidiram ir para a luta, mas a solução encontrada pelo Ministério foi deixar a cada hospital a decisão do início da actividade, gerando «discórdia entre os hospitais e incertezas entre os médicos». A verdade, porém, denunciam os comunistas, é que ao retardar a entrada de novos profissionais no Serviço Nacional de Saúde, o «Governo poupa 1,5 milhões de euros em salários (4% dos 40 milhões de euros que planeia poupar em 2007)».