
- Nº 1731 (2007/02/1)
INEM
Breves Trabalhadores
A responsabilidade do ministro da Saúde nas carências evidenciadas recentemente, no Baixo Alentejo, pelo Instituto Nacional de Emergência Médica foi denunciada, dia 24, pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN), a propósito das medidas anunciadas no mesmo dia, em Odemira, por aquele membro do Governo. Para o SEP, é «lamentável» que o Governo não tenha acautelado alternativas, antes do encerramento ou extinção de serviços. O sindicato denunciou que o anúncio, pelo ministro, da instalação de quatro Unidades Básicas de Urgência em Odemira, Serpa, Moura e Castro Verde «não é nada de novo» e coincide com o encerramento de oito SAPs, no mesmo distrito.
A existência de apenas dois helicópteros ao serviço do INEM para todo o território nacional - em Loulé e Lisboa - e a falta de profissionais de saúde para as viaturas geridas pelos bombeiros comprometem as medidas anunciadas, considerou o SEP.
Para o sindicato, as duas recentes mortes, em Odemira, foram resultado da política reformista de fecho, fusão, concessão da gestão e extinção de serviços. Por isso, responsabiliza «integralmente, o ministro da Saúde e o Governo».