
- Nº 1741 (2007/04/12)
Extracção de inertes
Breves Nacional
A situação da extracção de inertes nas ribeiras da Madeira é «dramática» do ponto de vista ambiental e «preocupante» a níveis económico, social, de protecção civil e segurança das populações, alertou Manuela Cunha, de «Os Verdes».
Em declarações à comunicação social, a ecologista sustentou que «a situação de extracção de inertes nestes locais é dramática do ponto de vista ambiental» pois, entre outras alterações, provoca a degradação da zona verde envolvente.
Acrescentou ser também «problemática do ponto de vista económico e social», visto que destrói o coberto vegetal, permitindo que as acácias ocupem o espaço envolvente e afectando a qualidade de vida daqueles que vivem naquelas zonas.
Salientou que vai ainda alterar o Litoral da ilha porque impede a formação dos calhaus rolados que são arrastados pelos caudais das ribeiras e acabam por compor as praias da Região, fazendo com que fique mais sujeito à erosão e à pressão das ondas, uma situação terá implicações económicas inclusive a nível do turismo.
Manuela Cunha destacou, igualmente, que a extracção desequilibrada de inertes implica riscos para as populações, porque os leitos das ribeiras serão mais uniformes e a força das águas será superior, representando um problema de «protecção civil e segurança para as populações».