Em 2010, o contingente de mão-de-obra barata disponível na República Popular da China pode começar a escassear. Os cálculos são da responsabilidade da Academia Chinesa de Ciências Sociais, que aponta como razões para tal cenário o acelerado crescimento e ocupação industrial verificados nos últimos anos e a sobrevalorização do número de assalariados rurais disponíveis para migrarem rumo aos grandes centros fabris.
Inicialmente, as estimativas calculavam entre 100 a 150 milhões o número de pessoas cuja mobilidade laboral as levaria dos campos para os centros urbanos, mas na realidade esse número não parece ultrapassar os 52 milhões.