A Fenprof considerou, em comunicado de dia 8, que a proposta do Governo, de transformação de instituições do Ensino Superior público em fundações de direito privado é «prejudicial e desnecessária». Com as fundações, ficam abertas as portas à privatização de universidades e de politécnicos públicos. A autonomia universitária ficaria comprometida, pois aquelas instituições passariam a ser administradas por um conselho de curadores, todos exteriores às instituições e nomeados pelo Governo. Este conselho passaria ao nomear os reitores, os presidentes dos politécnicos e os directores das escolas, aprovaria os estatutos das instituições e os instrumentos de gestão. «Os critérios de mercado sobrepor-se-ão à prossecução do interesse público», alerta a federação.