A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) congratulou-se, recentemente, com a entrada das 227 mil candidaturas dos agricultores às ajudas da PAC.
«Mas é necessário salientar que esse sucesso se deve, em primeiríssimo lugar, ao trabalho desenvolvido – em dias úteis, fins-de-semana, feriados, noite e dia – pelas organizações agro-rurais, pelos seus dirigentes associativos, técnicos e colaboradores, bem como se fica a dever à colaboração paciente dos próprios agricultores», salienta a confederação.
Num documento enviado à comunicação social, a CNA lembra ainda que a tarefa de divulgação e recepção das candidaturas dos agricultores às ajudas da PAC «é uma função do Estado e da União Europeia».
«Em Portugal, desde há anos, essa função tem sido transferida, por sucessivos ministros da Agricultura, para as organizações agro-rurais através de protocolos que prevêem o pagamento desse serviço com verbas públicas, embora insuficientes para pagar os custos reais», denuncia a confederação, lamentando que 25 mil agricultores «não se puderam candidatar, por acção e omissão do Ministério da Agricultura».