Militares em vigília
Mais de 200 militares no activo e reformados concentraram-se, dia 12, em vigília, frente à residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, Lisboa. Um protesto contra a política do Governo para a Defesa, nomeadamente as alterações introduzidas na sua passagem à aposentação e para exigirem o pagamento de uma dívida do Estado aos militares avaliada em mais de mil milhões de euros. A acção, convocada por três militares reformados das Forças Armadas, teve o apoio
imediato da Associação Nacional de Sargentos e esteve proibida por ordem dos chefes dos três ramos das Forças Armadas. No entanto, no dia da vigília, o Tribunal Administrativo de Lisboa autorizou os militares no activo a participar na acção, decisão que os convocantes consideraram tratar-se de «uma vitória histórica». Solidárias com o protesto, várias unidades militares de todo o País permaneceram até à hora do fim da vigília nos respectivos quartéis. Ao contrário de anteriores, esta vigília foi autorizada pelo Governo Civil de Lisboa.
imediato da Associação Nacional de Sargentos e esteve proibida por ordem dos chefes dos três ramos das Forças Armadas. No entanto, no dia da vigília, o Tribunal Administrativo de Lisboa autorizou os militares no activo a participar na acção, decisão que os convocantes consideraram tratar-se de «uma vitória histórica». Solidárias com o protesto, várias unidades militares de todo o País permaneceram até à hora do fim da vigília nos respectivos quartéis. Ao contrário de anteriores, esta vigília foi autorizada pelo Governo Civil de Lisboa.