Em defesa da Linha do Vouga
Numa jornada de contacto com população, utentes e trabalhadores da Linha do Vale do Vouga, o deputado comunista Bruno Dias valorizou a importância estratégica do transporte ferroviário para o desenvolvimento regional.
O PCP discorda das orientações do Governo para o sector ferroviário
O deputado, que intervinha durante uma viagem de comboio entre Oliveira de Azeméis e Espinho, ouviu o testemunho dos utentes, a quem informou sobre a intervenção activa do PCP em defesa da Linha do Vouga e pela exigência de uma política de promoção do transporte ferroviário. Entretanto, o abaixo-assinado promovido pelo PCP na Feira de Espinho em defesa desta Linha teve uma elevada adesão.
Bruno Dias, lembrando as «Orientações Estratégicas para o Sector Ferroviário» aprovadas pelo Governo em Outubro, diz, contudo, que destas Orientações o que ressalta é a visão errada e redutora do Governo, «em que cada linha de comboio isoladamente tem de garantir a sua própria receita, independentemente do seu contexto e da sua importância para as populações». Ora, não é entregando o serviço público de transporte ferroviário aos privados mas sim desenvolvendo uma efectiva política para a sua promoção, que se defende o interesse das populações e o desenvolvimento regional, diz o deputado. E ironiza: «ninguém tem dúvidas» quanto ao interesse de empresas privadas (caso da Transdev, com as 97 carreiras a operar naquela zona) em ser um «parceiro» no sector, porém, como já está sobejamente demonstrado, «os interesses e prioridades de tais empresas e grupos privados nunca, ou quase nunca, correspondem às reais necessidades das populações».
O que importa, pois, «é traçar uma estratégia de futuro para a Linha do Vouga, promovendo uma oferta maior e com mais qualidade, a preços atractivos e acessíveis para os utentes; uma estratégia de expansão e desenvolvimento que permita captar novos públicos e inverter a tendência actual de primazia do transporte individual.
Entretanto, na sequência de um encontro entre uma delegação da DORAV e a REFER, no dia 22 de Junho, esta informou já existir um estudo com a análise do impacto social, financeiro, do mercado e da infra-estrutura sobre a linha do Vale do Vouga
Para Bruno Dias, este estudo, pela sua eventual relevância deve ser conhecido. Assim, e dando cumprimento ao compromisso assumido no decurso desta iniciativa do PCP, apresentou, no dia 2 de Julho, na Assembleia da República, um requerimento sobre o assunto, solicitando ao Governo a disponibilização daquele estudo da REFER, realizado em 2005, sobre a Linha do Vale do Vouga.
Defender os terrenos agrícolas
Também o deputado comunista Miguel Tiago, da Comissão Parlamentar do Ambiente, Ordenamento e Poder Local, visitou o distrito de Aveiro, nomeadamente a região do Baixo Vouga. A visita inseriu-se na preparação da Conferência do PCP sobre as questões económicas e sociais, a ter lugar em Novembro próximo.
O deputado do PCP, que estava acompanhado por dirigentes regionais do PCP, encontrou-se com o presidente da Associação de Beneficiários do Baixo Vouga que, de uma forma circunstanciada, expôs as principais preocupações da mesma quanto à indefinição e atraso na conclusão do dique (parado à cerca de meia quinzena de anos), que defenda os solos agrícolas da região da permanente invasão das águas salgadas.
Em seguida, a delegação comunista reuniu com o Departamento do Ambiente da Universidade de Aveiro onde, mais uma vez, foi salientada a importância agrícola e ambiental dos terrenos do Baixo Vouga.
Os comunistas foram ainda recebidos pelo presidente da Junta de Freguesia de Eixo, no concelho de Aveiro.
Bruno Dias, lembrando as «Orientações Estratégicas para o Sector Ferroviário» aprovadas pelo Governo em Outubro, diz, contudo, que destas Orientações o que ressalta é a visão errada e redutora do Governo, «em que cada linha de comboio isoladamente tem de garantir a sua própria receita, independentemente do seu contexto e da sua importância para as populações». Ora, não é entregando o serviço público de transporte ferroviário aos privados mas sim desenvolvendo uma efectiva política para a sua promoção, que se defende o interesse das populações e o desenvolvimento regional, diz o deputado. E ironiza: «ninguém tem dúvidas» quanto ao interesse de empresas privadas (caso da Transdev, com as 97 carreiras a operar naquela zona) em ser um «parceiro» no sector, porém, como já está sobejamente demonstrado, «os interesses e prioridades de tais empresas e grupos privados nunca, ou quase nunca, correspondem às reais necessidades das populações».
O que importa, pois, «é traçar uma estratégia de futuro para a Linha do Vouga, promovendo uma oferta maior e com mais qualidade, a preços atractivos e acessíveis para os utentes; uma estratégia de expansão e desenvolvimento que permita captar novos públicos e inverter a tendência actual de primazia do transporte individual.
Entretanto, na sequência de um encontro entre uma delegação da DORAV e a REFER, no dia 22 de Junho, esta informou já existir um estudo com a análise do impacto social, financeiro, do mercado e da infra-estrutura sobre a linha do Vale do Vouga
Para Bruno Dias, este estudo, pela sua eventual relevância deve ser conhecido. Assim, e dando cumprimento ao compromisso assumido no decurso desta iniciativa do PCP, apresentou, no dia 2 de Julho, na Assembleia da República, um requerimento sobre o assunto, solicitando ao Governo a disponibilização daquele estudo da REFER, realizado em 2005, sobre a Linha do Vale do Vouga.
Defender os terrenos agrícolas
Também o deputado comunista Miguel Tiago, da Comissão Parlamentar do Ambiente, Ordenamento e Poder Local, visitou o distrito de Aveiro, nomeadamente a região do Baixo Vouga. A visita inseriu-se na preparação da Conferência do PCP sobre as questões económicas e sociais, a ter lugar em Novembro próximo.
O deputado do PCP, que estava acompanhado por dirigentes regionais do PCP, encontrou-se com o presidente da Associação de Beneficiários do Baixo Vouga que, de uma forma circunstanciada, expôs as principais preocupações da mesma quanto à indefinição e atraso na conclusão do dique (parado à cerca de meia quinzena de anos), que defenda os solos agrícolas da região da permanente invasão das águas salgadas.
Em seguida, a delegação comunista reuniu com o Departamento do Ambiente da Universidade de Aveiro onde, mais uma vez, foi salientada a importância agrícola e ambiental dos terrenos do Baixo Vouga.
Os comunistas foram ainda recebidos pelo presidente da Junta de Freguesia de Eixo, no concelho de Aveiro.