- Nº 1758 (2007/08/9)

Saúde

Breves Trabalhadores

A forma de contratação de pessoal na Saúde, segundo o decreto-lei que entrou em vigor dia 1, cria situações de ruptura de serviços e pode levar ao encerramento de hospitais e centros de saúde. No dia 2, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses veio indicar alguns casos concretos: 70 funcionários (dez dos quais são enfermeiros) terminam em Agosto os contratos no hospital de Castelo Branco; estão também a terminar os contratos oito enfermeiros do centro de saúde de Terras do Bouro. Na Lousada, com um enfermeiro de férias e outro a acabar o contrato, perspectiva-se o fecho da extensão do centro de saúde. Em Santiago do Cacém, podem encerrar quatro extensões, asseguradas por enfermeiros contratados, e agrava-se a preocupação quanto ao hospital (em 500 trabalhadores, 249 são contratados a prazo). O fecho de extensões pode ocorrer ainda em Amarante, já que no centro de saúde há 14 enfermeiros contratados (metade do pessoal de enfermagem).
O DL 276-A/2007, explica o SEP/CGTP-IN, não só vem aprofundar a precariedade de emprego na Saúde, como «obriga a procedimentos que não permitem a admissão imediata de enfermeiros, nem tão pouco a manutenção dos que entretanto terminarem os contratos».