Estiveram em greve, no dia 22 e pela terceira vez este mês, os trabalhadores das salas de jogo e máquinas dos casinos do Algarve, reclamando da Solverde melhorias salariais. Um dirigente do Sindicato da Hotelaria adiantou à Lusa que a adesão média foi de 80 a 90 por cento. Segundo Henrique de Almeida, no Casino de Montegordo o índice foi de 97 por cento, nas salas de jogo, de 91 por cento, nas máquinas, e de 20 a 30 por cento na hotelaria. Em Vilamoura, aderiram 81 por cento dos pagadores e fiscais do jogo tradicional, 75 por cento do pessoal nas máquinas e 20 por cento nas caixas. Na Praia da Rocha a participação terá rondado os 55 por cento, como nas greves anteriores. Com salários de cerca de 500 euros, os funcionários dos casinos foram prejudicados com um novo sistema de pagamento de prémios, que não induz os clientes ganhadores a deixarem gratificações, cujo valor chegava a ser idêntico ao do ordenado. O dirigente sindical admitiu que, à falta de acordo com a administração, novas paralisações voltem a ser convocadas brevemente.