Conservadores perdem apoio
Milhares de pessoas manifestaram-se, dia 29, em diversas cidades da Grécia, responsabilizando o governo pela ineficácia do combate aos incêndios que têm assolado o país nas últimas semanas e já provocaram 63 mortos.
No centro de Atenas, na Praça Sintagma, frente ao parlamento, teve lugar a maior concentração de protesto, com mais de dez mil pessoas, que terá sido convocada através de mensagens telefónicas e de apelos na Internet.
Na acção estavam numerosos jovens, muitos dos quais vestidos de preto em sinal de luto. A presença de um contingente de intervenção provocou vaias dos manifestantes, ao que a polícia respondeu lançando granadas de gás lacrimogéneo e carregando sobre indivíduos isoladamente. Contudo, nos confrontos não se registaram feridos e a acção terminou pacificamente.
A duas semanas das eleições legislativas antecipadas, a contestação nas ruas ao governo reflecte-se igualmente na perda de popularidade dos conservadores nas sondagens. Segundo um recente inquérito 52 por cento dos gregos não deseja a renovação da actual maioria liderada por Costas Karamanlis, contra apenas 38 por cento que continua a apoia-lo.
O retrocesso da Nova Democracia deve-se sobretudo à subida dos pequenos partidos de esquerda, já que o PASOK regista uma quase igualdade nas intenções de voto com o partido do governo. No conjunto, os partidos à esquerda dos conservadores detêm um avanço de seis pontos percentuais.
No centro de Atenas, na Praça Sintagma, frente ao parlamento, teve lugar a maior concentração de protesto, com mais de dez mil pessoas, que terá sido convocada através de mensagens telefónicas e de apelos na Internet.
Na acção estavam numerosos jovens, muitos dos quais vestidos de preto em sinal de luto. A presença de um contingente de intervenção provocou vaias dos manifestantes, ao que a polícia respondeu lançando granadas de gás lacrimogéneo e carregando sobre indivíduos isoladamente. Contudo, nos confrontos não se registaram feridos e a acção terminou pacificamente.
A duas semanas das eleições legislativas antecipadas, a contestação nas ruas ao governo reflecte-se igualmente na perda de popularidade dos conservadores nas sondagens. Segundo um recente inquérito 52 por cento dos gregos não deseja a renovação da actual maioria liderada por Costas Karamanlis, contra apenas 38 por cento que continua a apoia-lo.
O retrocesso da Nova Democracia deve-se sobretudo à subida dos pequenos partidos de esquerda, já que o PASOK regista uma quase igualdade nas intenções de voto com o partido do governo. No conjunto, os partidos à esquerda dos conservadores detêm um avanço de seis pontos percentuais.