Alguns seguiam sozinhos ou em pequenos grupos, saídos de turnos de trabalho voluntário ou de um qualquer convívio de amigos. Mas muitos mais – milhares, muitos milhares! – se reuniam junto a diversos espaços da Festa de modo a incorporarem os desfiles organizados para o comício. Muito antes de terminados os concertos no Palco 25 de Abril e já por toda a Atalaia irrompiam os cortejos que, à passagem, iam atraindo mais e mais camaradas.
À hora marcada, e ao som dos tambores dos Tocá Rufar, era já evidente que o recinto do palco não conseguiria suportar tanta gente – e de facto transbordou, não só de pessoas mas também de fraternidade, solidariedade e confiança no futuro. E começaram a encher-se também as ruas e alamedas, os espaços das organizações mais próximas. Perdia-se de vista o mar de bandeiras vermelhas.
No palco, entraram os convidados das delegações estrangeiras. Chamou-se em seguida a direcção da Festa do Avante! e da JCP, os membros do Comité Central e dos seus organismos executivos, sob um forte coro de incentivos da multidão.
O primeiro a intervir foi Tiago Vieira, da direcção da JCP. Seguiu-se José Casanova, da Comissão Política e director do Avante!, e o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa
(os discursos são publicados na íntegra na edição-papel e AQUI, on-line, no sítio do PCP).
As mensagens dos oradores chegaram a milhares de ouvidos atentos. As reacções foram entusiastas, sobretudo quando o assunto era os ataques a as ameaças à Festa. De punhos bem cerrados e abraçados, cantando o
Avante, Camarada e
A Internacional, no palco ou no recinto, mostrou-se que a Festa é imparável! Assim como o Partido.